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PC, em Piúma, desvenda esquema de clonagem de cartão, usado na compra de materiais de construção, para revenda

O prejuízo é incomensurável. Ontem, foi apreendido um caminhão com 160 sacos de cimento, comprados em loja de Piúma, com cartão clonado.

A Polícia Civil – PC, em Piúma, sob o comando do delegado David Santana Gomes, desvendou um esquema de compras de materiais de construção, para revenda, com uso de cartão clonado, e desbaratou uma quadrilha que vem atuando na região, e também em Cachoeiro de Itapemirim. Nesta quarta-feira, 24, os policiais perseguiram um caminhão carregado com 160 sacos de cimento, que estava indo descarregar em um depósito em Iconha.
Em tempo, o delegado prendeu, em flagrante, um empresário, proprietário do depósito, no momento em que ele descarregava o caminhão fretado com 160 sacos de cimento.

De acordo com Davi Santana, que está investigando a quadrilha, há dois meses, a localização exata do depósito foi resultado de campana e acompanhamento do caminhão, da cidade de Piúma até o referido local. No mesmo depósito também foram apreendidos vários outros materiais como tintas, caixas d’água, argamassa, madeiras e cerâmicas, totalizando mais de R$100.000,00 reais, em materiais.

Sendo monitorado, o grupo acabou sendo descoberto, após realizar uma grande compra em uma loja de material de construção em Piúma. (Nome da loja não será citado). Diante da confirmação da compra, a equipe de policiais civis, sob o comando do delegado, se colocou próximo ao depósito da loja, onde a compra foi realizada, para seguir o caminhão e descobrir para onde os materiais estavam sendo levados. Para tentar despistar a vítima, neste caso a loja, o grupo comprava e pagava o frete para buscar a mercadoria, mesmo a loja tendo a entrega gratuita do material vendido aos clientes.

Os policias seguiram o caminhão e aguardaram próximo ao depósito para averiguar quem receberia o cimento. O empresário, que não teve o nome divulgado, chegou em seu veículo, com mais duas pessoas, e subiu no caminhão para, ele mesmo, ajudar a descarregar os 160 sacos de cimento.

O delegado entrou no depósito e interrogou ao empresário de quem era o imóvel e quem havia comprado o cimento.

O dono do depósito contou ao delegado que um conhecido pediu que ele guardasse o cimento no local, que depois iria buscar. Foi apreendido, ainda, no local, latas de tintas, que seria objeto de compras do mesmo delito, segundo Davi, cujas notas fiscais seriam de 2021.

Fotos: Polícia Civil

As investigações continuam e, oportunamente, outras prisões relacionadas à quadrilha, do mesmo esquema, ocorrerão. O cimento foi devolvido à loja de Piúma e o empresário foi detido e encaminhado ao Centro de Detenção Provisória – CDP de Marataízes.

O que diz a loja de material de construção onde o cimento estava sendo descarregado

A reportagem entrou em contato com a loja de material de construção aonde o caminhão estava descarregando o cimento e foi informada que todo material apreendido pela Polícia Civil possui nota fiscal. Em tempo, a loja informou que o cimento não foi comprado pelo empresário do estabelecimento em Iconha. Eles entregaram as notas fiscais a polícia das mercadorias que estavam no local. E aguarda o desenrolar da investigação. (O nome da loja não será citado, uma vez que está sendo investigada).

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Fonte: Espírito Santo Notícias – Notícias de Piúma a Cidade das Conchas

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