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Opinião: Discurso de Bolsonaro na ONU demonstra que Meio Ambiente é prioridade do governo brasileiro

Em seus quase 15 minutos de discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Jair Bolsonaro utilizou 1/3 do tempo para abordar questões referentes ao Meio Ambiente. Isso claramente demonstra que essa pauta é prioridade na agenda do país durante seu mandato.

O presidente iniciou comentando a atuação do país do governo a pandemia da covid-19, e ressaltou a importância do agronegócio brasileiro para o mundo. “O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado”, pontuou.

“No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas”, frisou.

Em seguida, ressaltou que o agronegócio brasileiro respeita “a melhor legislação ambiental do planeta.”

Calúnia e difamação 

A pauta ambiental nunca tinha recebido tanta atenção por parte de um governo brasileiro nem opositores, que entram em campo sempre para jogar no time do ‘quanto pior, melhor’.

Além de distorcerem fatos, os representantes do atraso e da velha política ainda se colocaram à disposição para maldizer o país mundo afora. Convenhamos: uma coisa é não gostar do governo atual, outra é jogar contra o próprio país. Entendo que tais atitudes beiram crime de lesa-pátria.

“Somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal”, declarou o presidente.

Amazônia é nossa

Conforme disse Bolsonaro, a Amazônia brasileira é e sempre foi alvo da cobiça mundial. Basta lembrar: na década de 90, por exemplo, o presidente francês (a história se repete) sugeriu internacionalizar a Amazônia. Tem inocente que pensa que isso se daria para preservar o “patrimônio da humanidade”. Se assim fosse, a parte francesa, situada na Guiana Francesa, estaria muito bem preservada, o que nem de longe ocorre.

Os mais espertos compreendem o que está ocorrendo. Não só a Amazônia, mas todo o território brasileiro é riquíssimo. Esses que fazem campanhas difamatórias contra o Brasil apenas querem o “seu” pedaço da nossa riqueza mineral, hídrica, florestal e até territorial . Os países desenvolvidos estão esgotando seus territórios. Com isso, seus olhares estão voltados para o país que tem 66% de seu território de mata nativa. Quantas riquezas possuímos e ainda não sabemos?

“A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima. Isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem com as associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil.”

Ainda em seu discurso na ONU, o presidente brasileiro aproveitou a oportunidade para lembrar que “somos líderes em conservação de florestas tropicais. Temos a matriz energética mais limpa e diversificada do mundo”.

Notadamente 82% da energia que o Brasil utiliza é renovável, enquanto o mundo possui média de apenas 24%.

“Mesmo sendo uma das 10 maiores economias do mundo, somos responsáveis por apenas 3% da emissão de carbono”, lembrou Bolsonaro, o que claramente faz do Brasil um país exemplo, a colocar “no chinelo” grandes potências mundiais.

Celeiro do mundo

“Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial, mesmo preservando 66% de nossa vegetação nativa e usando apenas 27% do nosso território para a pecuária e agricultura. Números que nenhum outro país possui. O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos”, pontuou o mandatário brasileiro.

O que realmente ocorre não é uma preocupação genuína com a fauna e flora e sim uma guerra de informação pesada para desacreditar o Brasil, pois o nosso país é, e muito, competitivo, o que assusta potências estrangeiras, como o próprio país francês.

A questão do fogo

“Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta”, disse.

É difícil para muitos compreenderem a dimensão da Região Amazônica. A maioria que alardeia inverdades e muitos que absorvem essas narrativas nunca pisaram no local e não fazem ideia da realidade. Como disse Bolsonaro, a região é maior que toda a Europa Ocidental.

As dificuldades em combater focos de incêndio, a extração ilegal de madeira, a biopirataria, garimpo ilegal e outros ilícitos são do tamanho da sua própria área.

Ocorre que desenvolver e levar infraestrutura é também aumentar o controle da Nação sobre o local e o conhecimento dos brasileiros sobre a região; tal coisa dificultaria e muito a leva das nossas riquezas por parte desses que financiam essas campanhas difamatórias.

A matemática é simples: quem financia inverdades tem interesse na manutenção da verdade oculta, ficando todos esses financiadores sob suspeita automática.

O presidente garantiu: “Estamos ampliando e aperfeiçoando o emprego de tecnologias e aprimorando as operações interagências, contando, inclusive, com a participação das Forças Armadas”.

Sobre as atuais queimadas, que não agradam a ninguém de boa índole, o problema é mundial. Quem se entristece com o Pantanal, se entristece também com a Califórnia, assim como se entristeceu no ano passado com a Austrália. Algumas coisas são próprias da natureza, o homem pode buscar interferir, mas nem sempre tem meios eficazes para isso.

Porém, no Pantanal, ocorreu um agravante: decisões anteriores não permitiram a utilização do “fogo frio” para prevenir o desastre, visto que as chamas se alastram mais facilmente quando há combustível, no caso, o acúmulo de massa orgânica em decomposição.

Outro ponto importante ressaltado pelo mandatário brasileiro foi o Programa Nacional de Combate ao Lixo no Mar, “um dos primeiros a serem lançados no mundo, cria uma estratégia para os nossos 8.500 quilômetros de costa”.

Protecionismo

“Nessa linha, o Brasil se esforçou na COP25 em Madri para regulamentar os artigos do Acordo de Paris que permitiriam o estabelecimento efetivo do mercado de carbono internacional. Infelizmente, fomos vencidos pelo protecionismo”, disse Bolsonaro.

Ocorre que para os países europeus foi mais interessante manter o mercado de carbono fechado, visto que o Brasil seria altamente competitivo. Eles embargaram as negociações no final de 2019.

A questão Venezuelana

O desgoverno de Maduro também obteve parte da atenção durante o discurso de Bolsonaro. No ano passado, o nosso país sentiu em suas costas as consequências da política de terra arrasada do ditador. “Em 2019, o Brasil foi vítima de um criminoso derramamento de óleo venezuelano, vendido sem controle, acarretando severos danos ao meio ambiente e sérios prejuízos nas atividades de pesca e turismo”, disse.

“As regras de proteção ambiental devem ser respeitadas e os crimes devem ser apurados com agilidade, para que agressões como a ocorrida contra o Brasil não venha a atingir outros países”, alertou.

O discurso do presidente foi um gesto na direção natural para a liderança do Brasil na questão ambiental. O nosso país é quem deve pautar o debate ambiental mundial, porquanto é o que mais preserva no planeta.

Um pouco de história 

Notadamente, o Brasil sempre teve consciência ambiental desde sua criação. E tem, portanto, a questão em seu seio. Começou com Dom João em 1808, que criou o Jardim Botânico para aclimatar especiarias do oriente, sendo assim inicialmente um local de experiências com vegetais enviados de outras províncias portuguesas.

Já no Império, a Imperatriz Leopoldina desenvolveu e promoveu estudos da nossa fauna; era também era cientista que ia a campo pesquisar. Sob o governo de Pedro II, grande incentivador das ciências no país, tivemos o Reflorestamento da Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro.

O local, maciço da Tijuca, havia sido devastado para o cultivo de cana e café, principalmente. Nas primeiras décadas do século XIX, o desmatamento do local tornou-se um grave problema ambiental. Com o desflorestamento nas nascentes dos rios, houve sucessivos períodos de escassez de água na capital do Império.

Em 1861, D. Pedro II ordenou a desapropriação de uma extensa área e o replantio das partes degradadas com árvores de espécies nativas. O reflorestamento do Maciço da Tijuca foi um empreendimento monumental, executado pelo Major Manoel Gomes Archer, entre 1862 a 1874, e por Luís Henrique Robert d’Escragnolle, entre 1875 e 1888. Estima-se que entre 90 e 100 mil árvores tenham sido plantadas no Maciço, o que torna a Floresta da Tijuca a primeira da história a receber um projeto de reflorestamento de tal magnitude.

Que o mundo possa beber desta fonte e aprender com o Brasil – celeiro do mundo e pátria líder em preservação do meio ambiente!

Conexão Política

Editor
Editor
Roberta Carvalho editora do Portal Maratimba

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