Segundo as investigações da operação “Invoice” – que significa nota fiscal, em inglês –, os empresários criaram uma empresa pra evitar o pagamento de ICMS – o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços. São eles:
A Justiça autorizou a prisão dos sete primeiros listados acima como medida de “garantia da ordem pública e da ordem econômica”; a de Pedro como garantia de ordem econômica; e a de Wellington como garantia de ordem pública.
Na denúncia oferecida à Justiça, a Coordenação Especial de Combate à Corrupção (Cecor) da Polícia Civil apontou que os suspeitos negociavam a compra de produtos com fornecedores de outros estados.
As notas fiscais, porém, não eram emitidas em nome dos supermercados, mas no da empresa IASS Distribuição e Logística, que funcionaria apenas para diminuir o valor cobrado do ICMS.
Apesar do alto volume de transações, a Secretaria de Fazenda registrou apenas dois recolhimentos de ICMS em nome da IAAS, ambos em 2016, totalizando R$ 3,820,54.
A investigação, inciada há 7 meses, interceptou ligações telefônicas de 14 números para colher provas. Entre os conteúdos anexados ao processo, está a conversa em que Ézio Deusimar e Marcus Vinícius detalham o suposto caráter ilícito das transações feitas por meio da empresa IASS.
Buscas e extração de dados
A Justiça autorizou busca e apreensão nos supermercados e nos endereços comerciais e residenciais de todos os investigados, além da empresa que presta contabilidade às companhias.
Para cobrir o rombo causado às contas públicas, o juiz decretou o sequestro de dois carros de luxo, de uma lancha e de bens e ativos financeiros no valor de até R$ 12.121.921,83 de quatro empresas e dos presos.
Fonte: g1.com