O Vasco tem o histórico de ser um clube que inclui todas as classes de gênero. Nesta temporada, os cruzmaltinos promoveram uma ação com uma camisa com as cores do arco-íris em sua faixa diagonal. O episódio representou o apoio a causa LGBTQIA+, mas a utilização do uniforme causou polêmica, já que alguns jogadores teriam se incomodado.
“Eu sou o primeiro a respeitar a instituição e o torcedor. Tenho gratidão pelo Vasco. No momento no qual expus o que acredito, quando eu fui, teoricamente, obrigado a vestir uma camisa, acho que algumas pessoas não gostaram. Mas eu respeito a todos e também acho que tenho de ser respeitado” disse Leandro Castan.
Na ocasião, o Vasco venceu o Brusque e a foto de Germán Cano comemorando o gol com a bandeira de escanteio, que também tinha as cores do arco-íris, foi amplamente divulgada. O argentino adotou discurso voltado à inclusão e surgiram rumores sobre problemas com Castán, mas o defensor rechaçou qualquer desavença com o artilheiro vascaíno.
“Sei que tem gente que pega no meu pé. Mas os números estão aí. Sou muito crítico. Teve um jogo nesta temporada que fui mal, contra o São Paulo. Então, sei que parece que aquele jogo valeu por 20. Sei que tem relação com o episódio do Brusque. Ficou marcado para mim. Eu, como cristão, processando a minha fé, é aquilo que eu penso. Não ficou nenhum desconforto. Muitos falaram que teve problema comigo e com o Cano. Não tivemos. E, se tivemos, resolvemos no vestiário. Não sei a que tipo de capitão as pessoas estão acostumadas”, finalizou o zagueiro.
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Fonte: Gazeta Press – Confira + Vasco em Gazeta Esportiva.