A Polícia Militar resgatou uma mulher na madrugada desta quinta-feira (20), após ela ter sido mantida em cativeiro por traficantes. A vítima relatou que foi sequestrada por ter apresentado aos criminosos da cidade um homem que, posteriormente, comprou 180 kg de maconha e não pagou. Sem conseguir localizar o tal homem, o tráfico acionou o “tribunal do crime” de uma facção criminosa contra a vítima, que foi condenada à morte pelo grupo.
O caso aconteceu na cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo, e de acordo com o 2° Batalhão de Ações Especiais de Polícia, ela seria assassinada nesta manhã, não fosse o resgate. Seguindo as pistas de uma denúncia anônima sobre tráfico de drogas, a polícia entrou na área de manguezal da comunidade da Prainha e viu um grupo de cerca de oito homens armados fugir em disparada de um bar.
A polícia notou que a senhora responsável pelo estabelecimento aparentava nervosismo, a partir dai os policiais decidiram investigar o local em busca de drogas e acabaram encontrando o cômodo onde a mulher estava confinada. Ela chorou, pediu para ser salva e mostrou muito alívio com a chegada da equipe policial, conforme informou as autoridades.
A vítima estava com a perna quebrada desde antes do sequestro, por isso a jovem não estava amarrada. Ela contou às autoridades que a ordem para matá-la já havia sido dada e que os bandidos apenas aguardavam a chegada do barco que levaria o grupo ao local do crime. No momento em que o grupo esperava, os bandidos ouviram a aproximação dos policiais e fugiram.
No local, foi encontrada uma dezena de galões de gasolina, que a PM acredita que seriam usados para queimar o corpo da vítima. Ainda segundo a polícia, a jovem resgatada já entrou no Programa Estadual de Proteção a Vítimas e Testemunhas (Provita). Já a responsável pelo bar foi presa como cúmplice de tentativa de homicídio e cárcere privado.
Fonte: Tribuna online