O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) se manifestou nesta terça-feira (26) sobre o pedido de arquivamento feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) a respeito das ações protocoladas pela CPI da Covid contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o general, a decisão da vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, foi baseada na falta de “provas robustas” que poderiam sustentar o relatório final da comissão. Ele ainda ressalta que a CPI se tornou um “palanque político eleitoral”.
– A CPI deixou de analisar efetivamente quais teriam sido as ações do governo no combate à pandemia. Se focou em cima de pseudocasos de corrupção e acusações em cima do presidente, que no final das contas são infundadas. Não adianta ficar acusando sem você ter um conjunto de prova robusta. Aí o processo não anda, né? Então, virou mais um palanque político eleitoral por aí – disse Mourão, que é pré-candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul.
Nesta segunda-feira (25), a número dois de Augusto Aras pleiteou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de sete das 11 investigações protocoladas no STF contra o chefe do executivo e outros em decorrência dos trabalhos desenvolvidos da comissão. Em dois deles, o presidente não consta no rol de investigados.
“Se tivesse prova robusta, a PGR iria tocar para frente o processo”, aponta vice-presidente da República
Sobre a atuação do governo federal durante a pandemia, Lindôra não identificou crimes de charlatanismo, prevaricação, emprego irregular de verbas, infração de medida sanitária e epidemia, majorado pelo resultado de morte.
Vice-presidente Hamilton Mourão Foto: VPR/Romério Cunha
Mourão atribui arquivamento de CPI a “acusações infundadas”
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