Ministros do Supremo Tribunal Federal e governadores são possíveis alvos de espionagem pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), segundo a Polícia Federal. A operação Vigilância Aproximada, deflagrada recentemente, investiga a suposta monitoração ilegal de autoridades como Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Camilo Santana e Rodrigo Maia.
A investigação aponta que a espionagem teria acontecido entre julho de 2019 e março de 2022, quando o deputado federal Alexandre Ramagem dirigia a Abin. As autoridades cumpriram 21 mandados de busca e apreensão em Brasília, Juiz de Fora, São João del Rei e no Rio de Janeiro. Esta operação é um desdobramento da Operação Última Milha, que investiga o suposto uso criminoso da ferramenta FirstMile.
Além dos mandados de busca, a Polícia Federal suspendeu sete policiais federais envolvidos no monitoramento ilegal. De acordo com a corporação, os supostos envolvidos teriam criado “uma estrutura paralela na Abin”.
O caso levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança das autoridades do país, além de questionamentos sobre a atuação da Abin e a possível quebra de sigilo. A situação também gera debates sobre a legalidade e a ética nas práticas de monitoramento por parte do governo.
Este episódio destaca a importância da transparência e do respeito à privacidade, especialmente no que se refere às autoridades do país. A sociedade aguarda esclarecimentos e respostas concretas sobre o ocorrido, visando a preservação da integridade e dos direitos dos indivíduos e das instituições.
O momento é de vigilância e atenção para que se assegure a legalidade e a ética na atuação dos órgãos de inteligência, garantindo assim a proteção das liberdades individuais e a preservação da democracia.
Moraes, Gilmar e governadores teriam sido espionados pela Abin
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