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Moraes exige ação de hospitais após recusa de ordem sobre aborto

O recente posicionamento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em relação ao tratamento de médicos que realizaram abortos legais em gestações acima do prazo de 22 semanas, tem gerado repercussão no cenário político e médico do país. A intimação dos diretores de cinco hospitais paulistanos para comprovar que não estão punindo profissionais que seguiram a lei, faz parte de uma ação que questiona uma decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dificultava interrupções de gestação previstas na legislação.

A reviravolta no entendimento do CFM, agora respaldada pelo STF, causou descontentamento entre parlamentares da bancada evangélica, que reagiram propondo um projeto de lei que equipara os abortos acima de 22 semanas a homicídios, independentemente das circunstâncias que levaram à interrupção da gestação.

A decisão judicial também teve impacto direto nos casos de punição aplicados pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) contra médicos que realizaram abortos em situações previstas em lei, como em casos de estupro, risco de vida para a gestante ou anencefalia fetal.

Dentre as instituições intimadas a comprovar que não estão punindo médicos que fizeram abortos, estão os hospitais municipais Dr. Cármino Caricchio, Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha e o Tide Setúbal, além das maternidades municipais Vila Nova Cachoeirinha e Professor Mário Degni. Profissionais dessas unidades passaram por fiscalizações do órgão regulador após realizarem procedimentos de interrupção de gestação em conformidade com a lei.

A determinação do ministro Alexandre de Moraes estabelece um prazo de 48 horas para manifestação dos diretores dos hospitais, sob pena de responsabilização pessoal em caso de descumprimento.

Essa recente movimentação no âmbito legal e médico do país reflete a importância de debater e garantir o cumprimento da legislação vigente em relação ao direito das mulheres em situações delicadas e amparadas pela lei. É fundamental que os direitos das gestantes e dos profissionais de saúde sejam respeitados para assegurar um atendimento adequado e dentro dos parâmetros legais estabelecidos.

O desfecho dessa situação ainda depende da validação pelo plenário do STF e promete continuar gerando debates e reflexões sobre a proteção dos direitos reprodutivos e a autonomia das mulheres em decisões que afetam suas vidas e sua saúde.

Moraes intima hospitais após negativa de ordem sobre aborto

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