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Milei reduz 85% do Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade

A decisão do governo do presidente argentino, Javier Milei, de cortar 85% dos funcionários do antigo Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade está gerando polêmica no país. De acordo com o Ministério da Justiça, os trabalhadores remanescentes serão realocados para a Diretoria de Proteção à Família, onde passarão a atuar no atendimento de todos os argentinos em situações de violência. Essa medida tem sido criticada por ex-funcionários, que alegam que o governo está desmantelando políticas públicas importantes de combate à violência de gênero.

Segundo os trabalhadores desligados, o governo de Milei será o primeiro desde o regresso da democracia a não ter um órgão específico para tratar das questões de gênero e diversidade, o que representa um retrocesso nos direitos humanos. Eles exigem a recontratação dos funcionários demitidos e criticam a redução da equipe interdisciplinar da Diretoria de Atendimento Integral aos Casos de Feminicídios, Transvesticídios, Transfemicídios e Crimes contra a Integridade Sexual, que agora conta com apenas dois trabalhadores.

Essa mudança na estrutura do governo argentino levanta preocupações sobre o impacto que ela terá no acesso das mulheres e da comunidade LGBTQ+ a serviços essenciais e na eficácia das políticas de combate à violência de gênero. A redução drástica no número de funcionários dedicados a essas questões pode comprometer a proteção e o amparo das vítimas, além de dificultar o acompanhamento e a prevenção de casos de violência.

Diante desse cenário, a sociedade civil e organizações de defesa dos direitos das mulheres e da diversidade estão mobilizadas para pressionar o governo a rever essa decisão e garantir que as políticas de proteção às vítimas de violência sejam mantidas e fortalecidas. O debate sobre a importância de políticas públicas inclusivas e eficazes para o combate à violência de gênero segue em destaque na Argentina, com atores políticos e sociais divergindo sobre os rumos que o país deve seguir nessa questão crucial.

Milei corta 85% do Ministério da Mulher, Gênero e Diversidade

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