A popularidade dos memes envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem crescendo nas redes sociais de forma orgânica e espontânea, de acordo com a plataforma Buzzmonitor. Diferentemente do que alguns aliados do governo imaginam, essas brincadeiras não são ataques planejados, mas sim uma manifestação natural dos usuários nas mídias sociais.
Origem dos Memes com o Ministro da Fazenda
Fernando Haddad tem sido alvo de piadas e apelidos como "Taxad" ou "Taxadd" devido ao aumento de tributações, como a taxação de compras internacionais acima de 50 dólares. O monitoramento da Buzzmonitor revela que a primeira menção ao apelido "Taxadd" ocorreu no dia 1 de janeiro de 2024, quando um usuário criticou a "sanha arrecadatória do Lula e seu vassalo Taxadd" em resposta a um post oficial do governo sobre o reajuste do salário mínimo.
Crescimento das Menções ao Apelido nas Redes Sociais
Desde então, o uso do apelido do ministro tem crescido constantemente. Em janeiro, a expressão foi mencionada 339 vezes nas redes sociais. Após meses de baixa utilização, o apelido atingiu seu pico de 833 menções em maio, antes de voltar a crescer recentemente, chegando a 895 menções.
Repercussão Recentemente
No dia 15 de julho, houve um aumento significativo nas menções a Haddad com o apelido "Taxadd", totalizando 3.294 menções nas redes sociais. Surpreendentemente, as citações do apelido não são promovidas por perfis falsos ou robôs, mas sim pelos próprios usuários, de acordo com a investigação da Buzzmonitor.
Conclusão
Dessa forma, é evidente que a popularidade dos memes envolvendo o ministro da Fazenda não é fruto de uma estratégia de ataque orquestrada, mas sim uma manifestação autêntica dos usuários das redes sociais. O uso do apelido "Taxadd" continua a crescer e se espalhar, demonstrando a capacidade dos usuários de criarem conteúdo viral de forma espontânea. A internet é um reflexo da sociedade e, nesse caso, reflete a visão crítica de algumas pessoas em relação às políticas tributárias do governo.
Espontâneo: Memes com Haddad não têm coordenação, diz Folha
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