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Marino presta contas de trabalho à frente da Sesa – Notícias da ALES

As ações e investimentos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) foram apresentados pelo titular em exercício da pasta, José Tadeu Marino, em audiência pública nesta sexta-feira (2). Em mais de 4 horas de reunião, Marino falou aos deputados do colegiado de Saúde sobre as atividades relativas aos primeiros oito meses do ano. Um dos temas de destaque foi o combate à Covid-19.

No enfrentamento à pandemia, Marino afirmou que os capixabas vivem a sexta onda da doença por causa de duas subvariantes da ômicron. Os dados apresentados mostram que o número de casos registrados em novembro passou para 25.183 – em outubro foram apenas 735. Em relação às mortes causadas, em novembro houve 16, contra 4 em outubro. 

“Estamos com 120 internações nos nossos hospitais por Covid”, lamentou. “Você vai em qualquer ambiente e não tem gente com máscara. Aqui tem um monte de gente sem máscara. Não estou puxando a orelha de ninguém. A máscara (…) não protege só a Covid, ela protege as doenças respiratórias”, completou. 

Sobre a imunização contra o coronavírus, Tadeu Marino destacou que o percentual de cobertura vai caindo conforme o complemento das doses. Capixabas vacinados com a primeira ou dose única representam 94% (3.567.402 pessoas), enquanto os que receberam a segunda dose de reforço (D4) somam apenas 23% (903.263). A baixa procura das crianças também foi salientado. 

“O que está acontecendo, que as famílias não levam seus filhos para vacinar. Perdemos o medo da doença”, questionou, fazendo referência ao fato de que apenas 154 crianças de 6 meses a 3 anos haviam sido vacinadas até sábado passado, no Espírito Santo. O proposto pelo Ministério da Saúde (MS) é 13.400 meninos e meninas nessa faixa etária. “Ainda a gente precisa ter cuidado”, frisou ele sobre as medidas de proteção. 

Dentro do tema, detalhou os gastos financeiros com ações contra o novo coronavírus. “Até agora, desde o começo da pandemia, entre recursos federais e estaduais e outras fontes, já foram investidos R$ 1.702.449.546 para enfrentar o Sars-Cov”, disse.  

Imunização

A baixa cobertura vacinal para evitar outras doenças também foi abordada pelo gestor, que defendeu a retomada das campanhas e horários estendidos de funcionamento dos postos de saúde. Segundo os dados, de janeiro a agosto de 2022, por exemplo, 76,26% das crianças haviam sido imunizadas contra a pólio – a meta é 95%. 

“Não são números (os capixabas) que a gente fica tão feliz, mas lamentavelmente são muito melhores do que os do Brasil”, ponderou. De acordo com ele, a baixa na cobertura pode acarretar na volta de males como poliomielite e sarampo. “As vacinas são extremamente qualificadas, seguras, nós sempre vacinamos os nossos filhos e os nossos netos a vida inteira”, pontuou. 

Álbum de fotos da audiência pública

Circulação de vírus

No que diz respeito à Vigilância em Saúde, o secretário em exercício alertou que, no momento, circulam sete vírus em território capixaba: dengue, chikungunya, zika, Covid-19, varíola dos macacos, influenza e vírus sincicial respiratório. Ele lembrou que o período de chuva vai contribuir para o aumento de casos de dengue. A doença matou cinco capixabas neste ano e teve 17.922 notificações até 26 de novembro.

Em relação à varíola dos macacos (mpox), o Espírito Santo anotou 988 ocorrências, com 143 confirmações (122 homens e 21 mulheres). A maioria dos casos já confirmados está na faixa etária que vai de 20 a 49 anos de idade (124). Os dados são de 29 de novembro deste ano. 

Judicialização

Durante a prestação de contas, Tadeu Marino ressaltou que a judicialização da saúde “continua muito alta e muito ativa”. Ele expôs que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) criou uma gerência específica para tratar do tema, que vem progressivamente, ano a ano, aumentando de proporção. Segundo o gestor, mais de 30 profissionais trabalham no setor. 

De 2014 a 2019 o número de processos abertos contra a rede pública estadual de saúde passou de 6.668 para 14.276. Por conta da pandemia esse número caiu em 2020, mas já se retomou a tendência de retomada de crescimento. O ano de 2021 fechou com 8.667 demandas judiciais e, somente de janeiro a agosto de 2022, essa quantia é 6.753. “Vai ser igual ou até maior que o ano anterior”, projetou.

A maioria dos processos visa à garantia de medicamentos, leitos (muitos de saúde mental), cirurgias, serviços médicos e odontológicos, entre outros. Nos dois quadrimestres de 2022, a Sesa desembolsou mais de R$ 62 milhões para atender as sentenças judiciais (mais da metade, R$ 34 mi são para acesso a medicamentos). 

Em audiência, secretário de Saúde em exercício falou sobre pandemia, imunização contra Covid e outras doenças, investimentos públicos e judicialização

Marino presta contas de trabalho à frente da Sesa

Fonte: Assembleia Legislativa do ES.
Para mais informações sobre a Assembleia Legislativa do ES acesse o site da ALES

Marino presta contas de trabalho à frente da Sesa

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