**Combate aos equívocos sobre a geração de empregos e a inflação**
No evento realizado na Neo Química Arena, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, fez questão de ressaltar a importância de combater discursos que vendem equívocos sobre a relação entre a geração de empregos e a alta da inflação. Ele destacou que é errado entender que a expansão de postos de trabalho seja responsável por elevar os índices inflacionários, como muitos especialistas do mercado afirmam, liderados pelo Banco Central.
De acordo com Marinho, o país necessita não apenas de mais empregos, mas também de uma maior participação dos trabalhadores nos lucros das empresas. Para ele, é fundamental combater essa visão enviesada e buscar formas de reconstruir os direitos da classe trabalhadora, que foram gradativamente retirados durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
**Dia do Trabalhador e da Trabalhadora: Por um Brasil mais justo**
O tema definido pelas centrais sindicais para celebrar o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora foi “Por um Brasil mais justo”. A comitiva do presidente Lula, que marcou presença no evento, contou com a presença de diversas autoridades, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Anielle Franco, Cida Gonçalves, Paulo Teixeira, Márcio Macêdo, André Fufuca, Paulo Pimenta e Alexandre Padilha.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, destacou a capacidade de Lula em manter proximidade com a base de articulações políticas do país, estabelecendo diálogo com o movimento social. Durante o evento, lideranças sindicais abordaram pautas regionais, como a privatização de empresas em São Paulo e a presença de agentes do fascismo no país.
**Programação cultural e resistência da classe trabalhadora**
Além das discussões políticas e trabalhistas, o evento também contou com uma programação cultural variada, que incluiu atrações de rap e samba para o público presente. Foi um dia de luta e resistência global, em que a classe trabalhadora enfrenta os ataques do atraso, do preconceito, do ódio e da raiva, conforme defendeu o ministro Luiz Marinho.
O ato reiterou a importância de reconstruir os direitos da classe trabalhadora e de combater a influência de discursos que distorcem a relação entre a geração de empregos e a inflação. A união e mobilização dos trabalhadores são fundamentais para garantir um Brasil mais justo e igualitário para todos.
