O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terminou neste sábado (24) a viagem europeia que o levou a Roma e Paris com um ultimato para concluir até o final deste ano o acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul, que encalhou devido à oposição dos parlamentos de vários países.
– Nós precisamos do acordo com a UE, e a UE também precisa, pois não pode ficar como se fosse uma fatia de mortadela entre os Estados Unidos e a China – defendeu Lula em um hotel parisiense, durante a entrevista coletiva sobre o balanço da visita europeia iniciada na terça-feira (20).
Em quatro dias, o mandatário brasileiro se encontrou com o papa Francisco, com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, participou em uma cúpula em Paris a favor de um novo pacto financeiro global e teve diversos encontros bilaterais, incluindo com o presidente francês, Emmanuel Macron.
Teve ainda tempo para ser aplaudido de pé antes de um show organizado por uma ONG ao pé da Torre Eiffel, durante o qual fez um apelo a favor da Amazônia.
O presidente brasileiro visitou a Itália e a França em quatro dias de viagem
Em declarações aos jornalistas, Lula disse que o ponto “mais importante” da sua visita foi o que discutiu com Macron sobre o acordo UE-Mercosul. O petista, que é a favor do pacto, pediu “capacidade e sabedoria” para poder desbloqueá-lo, embora tenha reconhecido que ambos os lados têm exigências que terão de ser conciliadas de alguma forma.
Emmanuel Macron e Lula Foto: Ricardo Stuckert/PR
Lula deixa a Europa cobrando acordo UE-Mercosul
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