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Lula critica proposta de equiparar aborto a homicídio.

No Continente Europeu desde quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou como convidado da Cúpula do G7, reunião dos países mais ricos do mundo. Durante sua estadia, Lula comentou sobre o polêmico Projeto de Lei 1.904/24, que propõe tornar o homicídio aborto realizado acima de 22 semanas de gestação, em qualquer situação, inclusive em caso de estupro.

Em uma entrevista coletiva em Puglia, na Itália, Lula expressou sua posição contrária ao aborto, porém ressaltou a importância de tratar a questão como uma questão de saúde pública. Ele destacou sua preocupação com a proposta de punir uma mulher de forma mais severa do que o criminoso que cometeu o estupro, considerando isso como uma insanidade.

Mesmo não acompanhando ativamente o debate do projeto de lei no Brasil, Lula garantiu que tomará ciência sobre o assunto assim que retornar ao país. Ele enfatizou a necessidade de agir de forma civilizada para lidar com o estuprador com rigor e respeitar a vítima.

O tema do aborto também foi discutido entre os líderes do G7, com a primeira-ministra Giorgia Meloni liderando uma mudança na declaração final de 2024, removendo um trecho sobre o acesso e cuidados para o aborto legal seguro.

Em relação à desoneração da folha de 17 setores, Lula comentou o impasse e a pressão do governo para manter a proposta. Ele ressaltou que os setores devem encontrar uma solução para que as contas fechem dentro do prazo estabelecido pelo STF, a fim de evitar que a liminar concedida por Cristiano Zanin prevaleça.

O presidente defendeu que não haja ajustes em cima dos menos favorecidos e criticou a postura daqueles que aprovaram a desoneração dos grupos empresariais sem garantir uma compensação para suprir a perda de receita. Ele elogiou o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na política econômica brasileira e destacou a importância de manter a estabilidade jurídica, política, fiscal, econômica e social no país.

Lula afirmou que o ministro terá total apoio para realizar os cortes necessários e vislumbrou a possibilidade de o Brasil voltar a ser a sexta maior economia do mundo até o final de seu mandato. Com medidas como a regulação do marco fiscal e a aprovação da reforma tributária, o presidente demonstrou otimismo em relação ao futuro econômico do país.

Editor
Editor
Roberta Carvalho editora do Portal Maratimba

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