O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou sobre a greve dos professores e técnicos das universidades e institutos federais, criticando a prolongada paralisação. Ele afirmou que o montante de recursos negociados com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para recompor os salários dos docentes e servidores é considerável e deve ser levado em conta.
Lula destacou a importância de encerrar a greve, ressaltando que este tipo de movimento deve ter um tempo definido. Ele enfatizou a necessidade das lideranças sindicais terem coragem para finalizar a paralisação e buscar soluções negociadas. O presidente destacou sua experiência como dirigente sindical e a importância de não prolongar a greve por questões salariais.
A greve, que teve início em abril, envolve professores e servidores de diversas instituições de ensino, que reivindicam, entre outras demandas, a recomposição salarial de 4,5%. Durante o evento, representantes de universidades e institutos federais expressaram preocupação com a defasagem salarial dos profissionais da educação e pediram uma resolução rápida para evitar prejuízos no calendário acadêmico.
As negociações entre os sindicatos e o governo têm sido intensas, com propostas sendo apresentadas e rejeitadas pelas categorias. O governo federal propôs aumentos salariais gradativos até 2026, com a promessa de reajustes acima da inflação para os professores. No entanto, a divisão entre os sindicatos tem gerado impasses nas negociações.
Diante desse cenário, os esforços se concentram em encontrar uma solução que atenda às demandas dos professores e servidores, garantindo a qualidade do ensino nas instituições federais. A expectativa é que as partes envolvidas cheguem a um acordo que permita o retorno das atividades acadêmicas de forma pacífica e harmoniosa. A busca por valorização e reconhecimento dos profissionais da educação continua sendo uma prioridade para o governo e sindicatos envolvidos na negociação.
