O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações polêmicas nesta quinta-feira (13) sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, afirmando que os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky “estão gostando da guerra”. Lula defendeu a posição de neutralidade do Brasil e ressaltou a importância de encontrar uma solução negociada para o conflito.
Em um evento em Genebra, na Suíça, Lula ressaltou que o Brasil foi um dos primeiros países a criticar a invasão russa à Ucrânia. No entanto, o ex-presidente enfatizou que sua prioridade é a paz e que o Brasil está disposto a participar de reuniões que envolvam ambos os lados do conflito, Rússia e Ucrânia, para discutir a busca pela paz.
Lula também mencionou sua recusa ao convite da presidenta da Suíça para participar de uma cúpula entre Rússia e Ucrânia, explicando que é fundamental que ambas as partes estejam presentes para que as discussões sejam eficazes.
Quanto à desoneração da folha de pagamento, Lula comentou a decisão do Senado de devolver ao governo federal a medida provisória que restringe as compensações do PIS e da Cofins. Ele ressaltou que a responsabilidade pela proposta de compensação é do Congresso Nacional e não do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O presidente destacou a necessidade de encontrar uma solução para garantir a continuidade da desoneração.
Em relação ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que foi indiciado pela Polícia Federal por suspeita de uso indevido de recursos públicos, Lula afirmou que irá conversar com ele após sua viagem à Europa para esclarecer a situação.
Além disso, durante sua participação na conferência da OIT em Genebra, Lula discutiu questões sobre relações trabalhistas e desigualdades no mercado de trabalho com o diretor-geral da organização, Gilbert Houngbo. O presidente ressaltou a importância de superar as disparidades de gênero, social e racial no ambiente laboral.
Antes de viajar para a Itália, onde participará da Cúpula do G7, Lula também esteve presente no lançamento do selo dos Correios em homenagem aos 35 anos da obra “O Alquimista”, do escritor brasileiro Paulo Coelho.
Dessa forma, Lula continua participando ativamente de eventos internacionais e abordando questões relevantes para a agenda global, mantendo sua postura de defesa da paz, do diálogo e da justiça social.
