O interesse do Al Nassr em Luís Castro dividiu o foco da coletiva do técnico do Botafogo após a vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0, neste domingo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro. O comandante português buscou driblar o assunto.
“Minha situação contratual é aquela que existe desde o primeiro dia que entrei no Botafogo. Quando vocês pediram para eu sair eu já tinha esse contrato com o Botafogo. Há uma cláusula que diz que se outro clube quiser tem que pagar para eu sair e para me mandar embora tem que pagar o que falta até o fim do ano. O que eu tenho para dizer é que ganhamos do Palmeiras e ganhamos bem”, declarou o técnico.
Depois, ao ser perguntado sobre resistir ao interesse do futebol da Arábia Saudita, Luís Castro deixou o futuro no ar.
“Eu sou muito pragmático na minha vida, vivo muito o hoje. A solidez da nossa família Botafogo não está só no Luís Castro. O Luís Castro é só uma peça desse quebra-cabeça que todos os dias dá o melhor de si para a construção de um novo Botafogo. Não sei o que vai acontecer daqui para frente, sei que hoje ganhamos bem e é isso. Tudo que vai para além disso é o meu agente que domina”, acrescentou.
Dono da SAF do Botafogo, John Textor abordou a proposta do Al Nassr para Luís Castro e como o técnico é identificado ao clube carioca.
“Falei com ele que não falaríamos sobre isso até esse jogo (contra o Palmeiras). Ele tem uma proposta e as pessoas na Arábia Saudita estão tentando controlar o mundo do futebol com dinheiro, é muito tentador. É uma decisão difícil. Ele ama esse clube e sei que quer ficar. Pensam que conversamos sobre isso o tempo todo, mas só falamos sobre futebol e ele me falou sobre como ama esse time e o ambiente do vestiário. Sei que no jornalismo é preciso falar sobre isso o tempo todo. Vamos ver. Concordamos em não falar sobre isso até o jogo de hoje”, disse Textor, em entrevista ao “Canal do TF”.
Deseja receber notícias do Botafogo Hoje? Assine nossa Newsletter!
Fonte: Gazeta Press – Confira + Botafogo Carioca em Gazeta Esportiva.