Paulo Sergio Ribeiro também é o magistrado responsável pelo processo da Operação Integração, relacionado a irregularidades no pedágio do Paraná
Em despacho publicado na manhã desta segunda-feira (24) no processo da Operação Piloto, o juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal Criminal de Curitiba, decidiu acatar a recomendação do juiz Sergio Moro e manter todas as decisões tomadas por ele, na 53ª fase da Lava Jato, que investiga acusados de organizar um esquema para receber recursos da Odebrecht para a campanha de Beto Richa (PSDB) em 2014, em troca de privilégios na licitação para fazer obras e cobrar pedágio na PR-323. Ribeiro inclusive manteve os mandados de prisão preventiva contra Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete de Richa, e o empresário Jorge Atherino, detidos desde o dia 11 de setembro, quando foi deflagrada a operação Piloto.
A redistribuição do processo foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 19 de setembro, acatando o pedido da defesa de Richa, de que o caso não tinha relação direta com as investigações da Lava Jato e, portanto, não precisaria ficar nas mãos do mesmo juiz. Em despacho, Moro considerou que o caso se trata de um desdobramento dos repasses suspeitos do Setor de Operações.