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CidadesItapemirim busca soluções para infestação de caramujos africanos

Itapemirim busca soluções para infestação de caramujos africanos

Após o longo período de chuva enfrentado por Itapemirim e outros municípios do Estado, um problema vem tirando o sono de alguns moradores: a infestação de caramujos africanos.

Esses moluscos têm grande facilidade de se multiplicar, podendo realizar até cinco posturas por ano, com 50 a 400 ovos por cada indivíduo. Geralmente passam o dia escondidos e saem para se alimentar e se reproduzir à noite ou após longos períodos de chuva.

Para minimizar a situação, a Vigilância em Saúde, da secretaria de Saúde de Itapemirim, está traçando ações de combate e conscientização da população. A primeira orientação é para evitar o contato direto com os moluscos, que podem ser portadores de parasitas. No entanto, a contaminação em humanos acontece por meio de alimentos e água contaminados.

“Esses caramujos são uma praga em diversos países do mundo e sua erradicação é impossível, pela quantidade existente, rápida multiplicação e não possuir predador natural.

O nosso setor de controle de zoonoses está ciente do problema organiza ações de combate, mas a ajuda da população é fundamental. Quem encontrar esses caramujos deve os recolher com o auxílio de uma luva, matá-los, quebrar a casca e, se for possível, incinerar”, explica o diretor da Vigilância em Saúde, Wesley Daré. Para matar os caramujos, Wesley diz que podem ser utilizadas diversas técnicas, como colocar os moluscos em um balde com solução de cloro diluído em água, ou utilizar cal virgem que mata os indivíduos adultos e seus ovos.

Os moluscos também podem ser encontrados na restinga de algumas praias de Itapemirim. Para este combate, Wesley afirma que está em contato com a secretaria de Meio Ambiente para que, em parceria, consigam eliminar os animais destes ambientes. “Por serem locais com grande umidade e rico em alimentos para os caramujos, todos os anos há infestação nas restingas das praias e não há nada que possa ser feito para evitar isso, além da retirada manual. Por isso, já estamos em parceria com as secretarias de Meio Ambiente e Regional de Itaóca e Itaipava para realizar este serviço”, complementa.


Apesar de ser considerado uma praga, a população não precisa se alarmar em relação ao contágio de doenças por esses caramujos. Tomando cuidados básicos em relação à higiene dos alimentos e à eliminação dos indivíduos encontrados, o contágio pelos parasitas presentes nos moluscos pode ser considerado raro. Quem precisar de orientação sobre os moluscos pode acionar o setor de zoonoses do município pelo telefone 28-3529-5365.

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