O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho apresentou uma alta de 0,21%, ficando abaixo da taxa registrada no mês anterior. No acumulado do ano, o IPCA acumula uma alta de 2,48%, enquanto nos últimos 12 meses a taxa é de 4,23%, acima do observado no período anterior.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em junho. O grupo de Alimentação e Bebidas teve o maior impacto, com uma contribuição significativa para a variação do índice. Já o grupo de Saúde e Cuidados Pessoais registrou a maior variação, com destaque para os perfumes e os planos de saúde.
Em Alimentação e Bebidas, os preços dos alimentos no domicílio desaceleraram, com altas nos preços da batata inglesa, leite longa vida, café moído e arroz. Por outro lado, houve quedas nos preços da cenoura, cebola e frutas. Já a alimentação fora do domicílio registrou uma variação menos intensa em relação ao mês anterior.
No grupo de Habitação, a alta da taxa de água e esgoto, assim como da energia elétrica residencial, contribuíram para a variação do índice. Já em Transportes, a queda na passagem aérea teve impacto negativo, enquanto os combustíveis tiveram variações diversas.
Regionalmente, a variação do IPCA foi mais expressiva em Goiânia, influenciada pelas altas do etanol e da gasolina. Por outro lado, Porto Alegre registrou a menor variação, devido aos recuos na passagem aérea e no gás de botijão.
Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), houve uma alta de 0,25% em junho, com os produtos alimentícios e não alimentícios desacelerando em relação ao mês anterior. Belo Horizonte e Brasília apresentaram as maiores variações, enquanto Porto Alegre teve a menor variação.
Os índices regionais do INPC mostram variações significativas, com destaque para a alta da energia elétrica residencial em Belo Horizonte e Brasília. Já em Porto Alegre, o gás de botijão teve impacto negativo na variação do índice.
Em resumo, tanto o IPCA quanto o INPC apresentaram variações em junho, com diferentes grupos e regiões contribuindo para as altas e quedas nos índices. É importante ficar atento às variações dos preços nos diversos setores da economia para entender como a inflação está impactando o consumo das famílias brasileiras.
Portal IBGE