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NotíciasEconomiaIPCA registra variação de 0,56% em março, índice acumulado é 5,48%

IPCA registra variação de 0,56% em março, índice acumulado é 5,48%

IPCA de março registra alta de 0,56%, menor que a de fevereiro, com alimentação e bebidas com maior impacto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de março de 2025 apresentou variação de 0,56%, ficando 0,75 ponto percentual abaixo da taxa observada em fevereiro, que foi de 1,31%. Este resultado configura o maior IPCA para um mês de março desde 2023, quando a taxa foi de 0,71%. No acumulado do ano, o índice soma alta de 2,04%, enquanto nos últimos 12 meses o IPCA alcançou 5,48%, valor superior aos 5,06% registrados no período imediatamente anterior. Em março de 2024, a variação havia sido de 0,16%.

Todos os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA apresentaram variação positiva entre fevereiro e março, com índices que variam entre 0,10% no grupo Educação e 1,17% no grupo Alimentação e bebidas. Este último foi responsável pelo maior impacto no índice do mês, com 0,25 ponto percentual, representando cerca de 45% do total do IPCA em março.

No grupo Alimentação e bebidas, a alta acelerou de 0,70% em fevereiro para 1,17% em março, com a categoria alimentação no domicílio subindo 1,31%. Entre os itens com maiores aumentos de preço destacam-se tomate (22,55%), ovo de galinha (13,13%) e café moído (8,14%). Por outro lado, produtos como óleo de soja (-1,99%), arroz (-1,81%) e carnes (-1,60%) registraram queda de preços.

A alimentação fora do domicílio também apresentou aceleração, com variação de 0,77% em março ante 0,47% em fevereiro. Os subitens refeição (0,86%) e cafezinho (3,48%) cresceram mais do que no mês anterior, enquanto lanche desacelerou para 0,63% frente a 0,66% em fevereiro.

O segundo grupo com maior elevação foi Despesas pessoais (0,70%), influenciado principalmente pelo subitem cinema, teatro e concertos, que registrou aumento de 7,76%, resultado do fim da semana do cinema que havia ocorrido em fevereiro.

O grupo Vestuário registrou variação positiva de 0,59%, com aumentos em calçados e acessórios (0,65%), roupas femininas (0,55%), masculinas (0,55%) e infantis (0,29%).

No setor Transportes, a variação foi de 0,46%, impactada pela alta na passagem aérea (6,91%) e nos combustíveis (0,46%), embora ambos tenham desacelerado comparados a fevereiro, quando os combustíveis subiram 2,89%. A gasolina aumentou 0,51% versus 2,78% em fevereiro; o óleo diesel, 0,33% frente a 4,35%; e o etanol, 0,16% ante 3,62%. O gás veicular foi o único combustível que acelerou, com variação de 0,23% diante de -0,52% anterior.

A variação do ônibus urbano foi negativa em 1,09%, resultado que reflete reajuste tarifário de 4,17% em Porto Alegre a partir de 31 de março (equivalente a 0,21% de impacto), compensado por reduções em Curitiba (-2,15%) e Brasília (-24,18%). Esta última medida, vigente desde 1º de março, inclui tarifa zero para ônibus e metrô nos domingos e feriados, refletindo também na queda de 1,68% no metrô. O táxi apresentou aumento de 0,23%, influenciado por reajustes tarifários em Aracaju (14,88%) e Porto Alegre (10,91%).

No grupo Saúde e cuidados pessoais (0,43%), os maiores impactos partiram do plano de saúde (0,57%) e dos artigos de higiene pessoal (0,51%).

No grupo Habitação, que havia tido alta significativa em fevereiro (4,44%), a variação foi de 0,24% em março, com destaque para a energia elétrica residencial, que desacelerou de 16,80% para 0,12%. O reajuste inclui aumento de 1,37% em uma concessionária no Rio de Janeiro, em vigor desde 15 de março, além das oscilações referentes às alíquotas de Pis/Cofins das concessionárias.

Em relação às regiões pesquisadas, Curitiba e Porto Alegre apresentaram as maiores variações, com 0,76%, influenciadas pela alta da gasolina (1,84% e 2,43%, respectivamente). A menor variação ocorreu em Rio Branco e Brasília, ambos com 0,27%, devido à queda nas passagens aéreas (-16,01%) e à redução tarifária de ônibus urbano (-24,18%), respectivamente.

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, abrangendo famílias com rendimento monetário mensal de 1 a 40 salários mínimos e cobrindo as dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. Para o cálculo do índice de março de 2025, os preços coletados entre 27 de fevereiro e 31 de março foram comparados aos preços vigentes entre 30 de janeiro e 26 de fevereiro.

INPC avança 0,51% em março, com maior alta em Curitiba

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação dos preços para famílias com rendimento de 1 a 5 salários mínimos e com chefe assalariado, registrou alta de 0,51% em março de 2025. O acumulado no ano chega a 2,00% e, nos últimos 12 meses, a 5,20%, acima dos 4,87% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em março do ano passado, o índice foi de 0,19%.

O grupo dos produtos alimentícios acelerou a alta para 1,08% em março, contra 0,75% em fevereiro. Já os produtos não alimentícios tiveram variação de 0,32% em março, desacelerando em relação ao mês anterior, quando registraram 1,72%.

Entre as regiões, Curitiba teve o maior índice com 0,79%, impactada pela alta da gasolina (1,84%). Brasília registrou a menor taxa, com queda de 0,33%, devido à redução de 24,18% no preço do ônibus urbano.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e abrange as mesmas regiões de cobertura do IPCA, com a diferença da faixa de renda familiar considerada. A coleta dos preços para o índice de março de 2025 foi realizada no período de 27 de fevereiro a 31 de março, com base em comparação aos preços vigentes entre 30 de janeiro e 26 de fevereiro.

Em março, IPCA fica em 0,56%

Portal IBGE

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