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EspeciaisInformativosIPCA-15 é de 0,35% em setembro e IPCA-E é de 0,56%

IPCA-15 é de 0,35% em setembro e IPCA-E é de 0,56%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) foi de 0,35% em setembro, ficando 0,07 ponto percentual acima da taxa de agosto (0,28%). No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,74% e, em 12 meses, de 5,00%, acima dos 4,24% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a taxa foi de -0,37%.

Já o IPCA-E, que é o IPCA-15 acumulado no trimestre, foi de 0,56%, acima dos -0,97% registrados em setembro de 2022.









Período  TAXA
Setembro de 2023 0,35%
Agosto de 2023 0,28%
Setembro de 2022 -0,37%
Acumulado do ano 3,74%
Acumulado nos últimos 12 meses 5,00%

Seis dos nove grupos pesquisados registraram alta em setembro. A maior variação (2,02%) e o maior impacto (0,41 p.p.) vieram de Transportes. O grupo Habitação (0,30% e 0,05 p.p.) desacelerou em relação ao mês anterior (1,08%). No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%), que contribuiu com -0,16 p.p. Os demais grupos ficaram entre a queda de Artigos de residência (-0,47%) e a alta de Vestuário (0,41%).















Grupo Variação Mensal (%) Impacto
(p.p.)
Variação
Acumulada (%)
Julho Agosto Setembro Setembro Trimestre 12 meses
Índice Geral -0,07 0,28 0,35 0,35 0,56 5,00
Alimentação e bebidas -0,40 -0,65 -0,77 -0,16 -1,81 1,22
Habitação -0,94 1,08 0,30 0,05 0,43 5,19
Artigos de residência -0,40 0,01 -0,47 -0,02 -0,86 -0,44
Vestuário 0,04 -0,03 0,41 0,02 0,42 6,67
Transportes 0,63 0,23 2,02 0,41 2,90 6,31
Saúde e cuidados pessoais 0,07 0,81 0,17 0,02 1,05 9,03
Despesas pessoais 0,38 0,60 0,35 0,04 1,34 5,36
Educação 0,11 0,71 0,05 0,00 0,87 8,31
Comunicação -0,17 0,04 -0,15 -0,01 -0,28 3,60

A queda do grupo Alimentação e bebidas (-0,77%) foi influenciada pelo recuo nos preços da alimentação no domicílio (-1,25%). Destacam-se as quedas da batata-inglesa (-10,51%), da cebola (-9,51%), do feijão-carioca (-8,13%), do leite longa vida (-3,45%), das carnes (-2,73%) e do frango em pedaços (-1,99%). Já os preços do arroz (2,45%) e as frutas (0,40%) subiram, com destaque para o limão (32,20%) e a banana-d’água (4,36%).

A alimentação fora do domicílio (0,46%) acelerou em relação ao mês anterior (0,22%). Houve altas no lanche (0,74%) e na refeição (0,35%). Em agosto, as variações desses subitens haviam sido de 0,14% e 0,35%, respectivamente.

No grupo dos Transportes (2,02%), a gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (4,85%), o óleo diesel (17,93%) e o gás veicular (0,05%) tiveram alta, enquanto o etanol (-1,41%) registrou queda nos preços. Após o recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro.

Ainda em Transportes, a alta do táxi (0,19%) se deve ao reajuste de 20,19% nas tarifas a partir de 24 de julho em Fortaleza (5,54%). Em ônibus intermunicipal (1,05%), houve reajuste de 12,90% em Salvador (8,08%), a partir de 10 de agosto e de 6,00% em Porto Alegre (1,09%), a partir de 1º de agosto.

No grupo Habitação (0,30%), destaca-se a alta da energia elétrica residencial (0,66%), influenciada pelo reajuste de 9,40% em Belém (8,81%), a partir de 15 de agosto. A alta da taxa de água e esgoto (0,12%) decorre do reajuste de 5,02% em Brasília (2,76%), a partir de 1º de agosto. Já a queda em gás encanado (-0,46%) decorre de reduções tarifárias em duas áreas de abrangência: em Curitiba (-1,47%), redução de 2,23%, a partir de 4 de agosto; e no Rio de Janeiro (-0,84%), redução média de 1,70%, a partir de 1º de agosto.

Em Saúde e cuidados pessoais (0,17%), o destaque foi a alta no item plano de saúde (0,71%), decorrente dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos contratados antes da Lei nº 9.656/98, com vigência retroativa a partir de julho. Desse modo, no IPCA-15 de setembro foram apropriadas as frações mensais dos planos antigos relativas aos meses de julho, agosto e setembro.

Quanto aos índices regionais, apenas Salvador (-0,03%) registrou resultado negativo, com taxa influenciada pela queda nos preços da cebola (-16,60%) e das carnes (-3,95%). A maior variação foi registrada em Belém (1,00%), devido à alta da energia elétrica residencial (8,81%) e da gasolina (6,51%).

















Região Peso Regional (%) Variação Mensal (%)  Variação
Acumulada (%) 
Julho Agosto Setembro Trimestre 12 meses
Belém 4,46 0,10 0,31 1,00 1,41 5,67
Brasília 4,84 -0,14 0,48 0,87 1,21 6,16
Fortaleza 3,88 -0,22 0,73 0,50 1,01 5,24
Curitiba 8,09 0,15 0,36 0,49 1,00 4,89
São Paulo 33,45 -0,16 0,27 0,39 0,50 5,10
Belo Horizonte 10,04 0,10 -0,18 0,32 0,24 5,07
Recife 4,71 0,31 0,46 0,23 1,00 5,56
Rio de Janeiro 9,77 -0,30 0,10 0,18 -0,02 3,61
Goiânia 4,96 -0,52 0,09 0,14 -0,29 4,60
Porto Alegre 8,61 0,34 0,49 0,13 0,96 5,51
Salvador 7,19 -0,20 0,50 -0,03 0,27 4,52
Brasil 100 -0,07 0,28 0,35 0,56 5,00

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de agosto a 14 de setembro (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de julho a 14 de agosto (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.

Palavras-chave: IPCA-15 é de 0, 35% em setembro e IPCA-E é de 0, 56%

Portal IBGE

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