A disputa pela marca Molejo: Herdeiros de Anderson Leonardo proíbem uso do nome pela banda
A morte de Anderson Leonardo, ex-vocalista do Molejo, deixou uma lacuna na história da música brasileira. Poucas semanas após seu falecimento em decorrência de um câncer na região inguinal, surgiram desavenças entre os herdeiros do cantor e os demais integrantes da banda.
Leo Bradock, filho de Anderson, foi indicado para assumir o posto do pai no grupo, mas encontrou resistência por parte dos outros músicos. A situação se agravou quando os integrantes decidiram não ter mais a carreira gerida pela empresa de Anderson, a Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA, detentora da marca.
Os herdeiros de Anderson Leonardo foram surpreendidos com a comunicação dos demais integrantes, feita por meio de um advogado, de que a banda não seria mais representada pela empresa do falecido cantor. Segundo o advogado Eduardo Mello, a empresa era a titular da marca Molejo e suas correlatas, exclusivamente de Anderson Leonardo.
A proibição do uso da marca veio diretamente dos herdeiros, que alegam que os músicos estão realizando shows sem a autorização do efetivo titular da marca. Até o momento, o impasse não foi levado à Justiça.
A viúva de Anderson, Paula Cardoso, expressou sua indignação com a situação nas redes sociais. A disputa pela marca Molejo é um reflexo da complexidade dos bastidores da indústria musical e das relações entre os artistas e seus representantes.
É importante que os envolvidos busquem uma solução amigável para a questão, a fim de preservar o legado de Anderson Leonardo e garantir que a história do Molejo seja contada da maneira mais justa e respeitosa possível. A marca construída ao longo dos anos pelo grupo merece ser preservada, respeitando a vontade e os direitos dos herdeiros do cantor.
Membros do Molejo são proibidos de usar o nome da banda
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