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Previsão do Tempo hoje e amanhã segundo o INPE!

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O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), traz diariamente as previsões do tempo para todos os brasileiros. Os alertas de chuva nos dão a possibilidade de nos preparar para momentos de caos e calamidades.

Este tão importante instituto colabora todos os dias com a população com seus boletins climatológicos. A sociedade recebe informações segura sobre como está o tempo.

Confira a Previsão do tempo nas principais capitais brasileiras

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Como se forma chuva de granizo?

Como se forma chuva de granizo? A chuva de granizo é um tipo de precipitação climática na qual, pedaços de gelo caem do céu como gotas de chuva.

O fenômeno acontece em diversas cidades do mundo, inclusive no Brasil. Saiba como se forma chuva de granizo, o porquê dela acontecer e os cuidados necessários a seguir.

Qual a melhor previsão do tempo?

Para saber qual roupa usar e o que esperar ao sair de casa, consulte a melhor previsão do tempo. Estão disponíveis sites e aplicativos muito bons.

Eles informando detalhadamente, e com uma relativa precisão, o que esperar em relação ao clima. Saiba mais a seguir.

A importância de ter a melhor previsão do tempo

Os meteorologistas trabalham diariamente em revezamento por 24 horas por dia para monitorar o clima. Esse cenário já te faz imaginar a importância que o clima tem para a nossa rotina? Com certeza muita, e por isso esta mobilização em larga escala.

A previsão do tempo auxilia na nossa rotina mais do que você pode imaginar. Por ela podemos saber a necessidade de levar uma capa de chuva, por exemplo. Ou saber se vale a pena manter um casaco na bolsa e levar um peso extra.

Contudo, a importância mesmo é para manter centros urbanos e rurais estáveis. Tendo informações sobre a melhor previsão do tempo é possível prever desastres naturais ou prevenir-se contra eles. As secas em regiões semi árias, por exemplo, podem ser melhor combatidas.

Informação de qualidade traz benefícios e soluciona problemas, por isso é importante se manter informado em relação ao clima.

Aplicativos com a melhor previsão do tempo

melhor previsão do tempo
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Se você é um usuário assíduo de smartphone e suas funcionalidades, então deve gostar de saber da existência de aplicativos excelentes para fornecer previsões do clima constantemente. Confira!

Climatempo

Se você é do tipo que gosta de ser informado sobre qualquer variação climática relevante, então este é o seu aplicativo. Os alertas de previsão de chuvas e aumento repentino de temperatura, por exemplo, são enviados ao longo do dia.

Todos os dias pela manhã o aplicativo emite um alerta de previsão sobre o clima previsto para aquele dia. Isso sem precisar ser aberto, como um informante de notícias. E como brinde ainda dá dicas de saúde de acordo com as mudanças climáticas.

Um dos seus pontos diferenciais é permitir a previsão do tempo para até 14 dias.

Disponível para celulares com sistema operacional Android e IOS.

Tempo

Discreto, este aplicativo emite apenas um alerta por dia com uma previsão para aquela deta. É, portanto, o ideal para quem não gosta de alertas de mensagens porque acha uma distração.

A previsão do tempo tem exibição de suas formas: em resumo em tela única ou com visual de mapas. Pode-se ver, por exemplo, as fotos das massas de ar e zonas mais quentes por meio de mapas meteorológicos.

Disponível para quem possui o sistema IOS.

Weather Underground

Informe-se sobre a melhor previsão do tempo do dia de acordo com a hora, a temperatura mais alta do dia e a mais baixa.

Uma das possibilidades legais é os usuários poderem interagir. Eles podem, por exemplo, alterar uma previsão ou comentar quando não foi acertada. Por exemplo, se choveu quando foi informado no aplicativo um dia de sol, pode-se comentar. Isso ajuda aos desenvolvedores ajustarem suas fontes de informação.

Disponível para as plataformas de smartphone Android e IOS.

Tempo Vivo

O layout simples foi projetado para quem ainda não possui intimidade com o smarthphone. O design é clean também pensando na maior clareza das informações.

O visual dele é um dos mais elogiados por suas mudanças de imagem de acordo com o clima. Para uma noite de chuvas, por exemplo, a tela apresenta imagens de alta qualidade como plano de fundo de ambientes com chuva.

Disponível tanto para quem usa smartphone com operacional IOS como para Android.

AccuWeather

O nível de detalhismo de cada previsão diária é o que torna muitos usuários fãs deste aplicativo. Ele também é bem dinâmico em suas telas, de fácil compreensão em um primeiro acesso.

Um dos diferenciais é permitir a melhor previsão do tempo em um espaço de tempo de 30 dias. São feitas alterações em caso de novas informações recebidas, mas dá para se ter uma ideia geral para quem gosta de planejar algo em médio prazo.

Disponível tanto para quem usa smartphone com operacional IOS como para Android.

Sites para conferir a melhor previsão do tempo

melhor previsão do tempo
melhor previsão do tempo

Sem instalar nada também é possível ter informações sobre as previsões do clima para cada cidade ou região. Alguns sites disponibilizam esta informação gratuitamente e de fácil acesso. São eles:

Climatempo.com.br – https://www.climatempo.com.br/

Este é considerado o site mais completo para prever o clima em cidades brasileiras.

O site paulista é uma empresa privada especializada em prever o clima em todo o território nacional. Fornece informações atualizadas em tempo real.

As informações são obtidas diretamente de satélites em órbita responsáveis por monitorar o clima em diferentes regiões do mundo. Portanto, o nível de precisão deste site é alto.

Ele é fonte de informação para jornais oficiais, sites e telejornais.

Tempo Agora – https://www.tempoagora.com.br/

O layout simples permite ao usuário um acesso rápido para obter informações sobre o clima de sua cidade.

A página da web trabalha com geolocalização. Ou seja, o navegador usado por você para acessá-lo informa em qual região do país você está. Por consequência, quando acessamos a página ela já nos informa o clima na nossa cidade.

Contudo, ele permite consultar outras cidades fazendo uma busca rapidamente. Também fornece mapas para acesso em diferentes espaços.

Portal G1 – https://g1.globo.com/previsao-do-tempo/

Dentro do portal de notícias G1 temos uma sessão exclusiva para a previsão do tempo.

Ela fornece informações sobre o clima em diferentes cidades com um layout prático e funcional. Faz a separação dos quadros informativos por capital, exibindo todas as capitais brasileiras.

Um diferencial deste site é elencar abaixo das previsões do tempo as notícias sobre o clima em todo o Brasil. Portanto, caso haja uma mudança brusca ou algum problema causado por clima, estará listado abaixo.

Tempo.Clic – http://tempo.clic.com.br

Também trabalha com geolocalização, exibindo em primeiro momento a tela de sua cidade de acordo com a informação do seu navegador de Internet.

O design é um dos mais simples, sendo inclusive de fácil localização das informações.

Os sites e aplicativos acima são alguns dos mais acessados para uma melhor previsão do tempo. Contudo, temos centenas de páginas na Internet dedicadas no assunto que podem atender melhor a sua usabilidade.

 

Como se forma chuva de granizo: passo a passo

O passo a passo de como se forma o granizo é semelhante ao processo de formação da chuva comum, aquela com gotas de água no estado líquido.

Em primeiro momento temos a evaporação das águas dos rios, mares, lagos e qualquer outro tipo de fonte retida de forma natural ou artificial. Um exemplo de fonte artificial são as hidrelétricas, as quais sofrem também com o processo de evaporação através da incidência dos raios solares.

Uma vez evaporada a água, ela se condensa em forma de vapor e forma chuvas densas por conta da baixa temperatura. Nas camadas mais altas da atmosfera a temperatura pode chegar a -80ºC.

Eventualmente essas gotas de vapor se condensam de forma mais intensa e acumulam-se em pequenos blocos. Temos aí a formação dos granizos. Quando esses blocos ficam muito carregados caem em forma de pedras de gelo. E ai acontece a conhecida como chuva de granizo.

As condições ideais para uma chuva de granizo

Não vivenciamos a chuva do tipo granizo em todas as regiões brasileiras porque nem todo o tipo de nuvem pode gerar a queda de blocos de gelo.

O tipo e formato de nuvem com o poder de ocasionar chuva de granizo se chama cumulonimbus, a mesma responsável por causar as tempestades com trovões ou relâmpagos.

E mesmo assim não há uma relação clara direta entre tempestade e queda de granizos. Pode acontecer, por exemplo, de termos muitas tempestades em uma determinada área e não acontecerem esse tipo de precipitação climática com gelos.

A nuvem do modelo cumulonimbus alcança em torno de 25 km de altitude, considerada uma altitude muito alta para algumas regiões. E ela só chega nesta altura porque necessita de muito vento, o que é possível em climas mais quentes.

Chuva de granizo não acontece em climas polares

Este seria o pensamento mais comum, concorda? Afinal, qual lugar do mundo seria o mais propício para cair gelo do céu que nas regiões frias do planeta? Contudo, este pensamento é errôneo.

As nuvens com pré-requisito para o passo a passo de como se forma chuva de granizo precisam ser muito densas. Logo, faz-se necessário uma grande evaporação de água de meios naturais, e isso não acontece nas regiões polares. Também é preciso uma grande umidade do ar, outro pré-requisito não disponível em países frios.

Os locais onde acontecem este tipo de precipitação climática costumam ser os mais quentes. São nas regiões equatoriais as quais encontramos com maior frequência o cenário perfeito para aprender a como se forma chuva de granizo.

Qual o tamanho de uma pedra de granizo?

"Como

Os pedaços da “chuva sólida” são de tamanhos diferenciados, podendo ter poucos milímetros ou ser maior que uma mão e pesar mais de 300 gramas. A proporção de cada pedaço, infelizmente, não podemos prever.

A maior pedra de uma chuva com granizo foi registrada no estado de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, em 2010. Ela pesava 880 gramas! É mais de meio quilo, podendo gerar estragos.

Na maioria das vezes no Brasil temos muitos pedaços pequenos, pequenas raspas de gelo sem oferecer muitos riscos.

Perigos da chuva de granizo

O perigo de chuva de granizo se baseia no estrago causado pela relação de peso x altura. A pedra cai de uma altitude grande e, somando a seu peso, pode causar um estrago tremendo.

É por uma alta imprevisibilidade quanto a cair granizos na chuva que temos um problema quando esse tipo de chuva acontece. Neste quesito é crucial ficar atento aos avisos das centrais meteorológicas de cada cidade.

Alguns dos riscos da chuva de granizo apontados por especialistas:

  • Machucar pessoas transitando com a queda;
  • Quebrar ou danificar tetos e estruturas de casa;
  • Danificar vidros de carro em movimento, impedindo a visibilidade;
  • Danos às plantações;
  • Rompimento dos fios e quebras de geradores de rede elétrica.

Por estes riscos altos listados acima a indicação é que, ao ser informado sobre esse tipo de chuva, não sair de casa e procurar um lugar seguro.

O que fazer diante de uma chuva de granizo

Nos locais onde este tipo de chuva costuma acontecer os analistas da meteorologia costumam ficar bem atentos e liberar avisos nos principais meios de comunicação.

Em algumas cidades, onde é mais frequente, é comum ter sinalização sonora, a mesma usada para informar sobre avalanches e erupções vulcânicas.

Entretanto, nem todos conseguem ser avisados a tempo. Eventualmente alguém será surpreendido com pedaços de gelo caindo do céu e não sabem como se forma chuva de granizo. O que fazer nestes casos? A indicação dos especialistas é:

  • Parar o carro imediatamente, caso esteja dirigindo – no geral a chuva vem acompanhada de perda de visibilidade;
  • Buscar locais seguros para se abrigar com estrutura de alvenaria. Casas de telha, por exemplo, são consideradas inseguras porque as telhas podem quebrar diante da queda de pedras pesadas.

Não é indicado circular na rua, em especial porque é comum juntamente a chuva de granizo virem relâmpagos.

Lugares do Brasil em que ocorrem chuva de granizo

O Brasil é um país com uma vasta extensão territorial, ou seja, com diferentes incidências climáticas. Temos regiões com o calor extremo como o semiárido nordestino e outras com climas mais amenos.

Por ser um país tão grande é possível encontrar no Brasil chuva de granizo. Contudo, ela acontece especificamente com mais frequência na região Sul, na qual temos o inverso mais severo. Os meses com maior frequência são o final de setembro e todo o mês de outubro.

Já tivemos episódios no estado de São Paulo com chuva com pedaços de granizo pequenos. Em Santa Catarina, na região sul, temos ao menos um registro por ano de precipitações deste tipo.

Segundo dados da Defesa Civil, em um único ano já aconteceram mais de 700 episódios de granizo na região sul. Este número vem aumentando gradativamente desde 2012 e está em pesquisa para analisar mais detalhes sobre como se forma chuva de granizo e como prever com maior precisão.

O trabalho do INPE também contribui para os órgãos fiscalizadores que guardam a sociedade e nos protege contra as intempéries climáticas. Sua tecnologia avançada nas análises meteorológicas proporcionam aos Governos Estaduais e municipais zelarem pelo bem estar da população.

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

É através de institutos como o INPE que secretarias de Defesa Civil e Corpo de Bombeiros podem monitorar os tempo, podendo assim se antecipar a catástrofes e aperfeiçoando os métodos na tomadas de decisão diante de enchentes e transbordamentos.

Contudo vale ressaltar que não é só nos momentos de chuva intensa que o instituto se destaca, existem também os dias de calor intenso, quando o perigo das queimadas rondas as áreas urbanas e rurais.

Efeitos do Clima

Os efeitos do clima podem mudar rapidamente o panorama social, portanto é de suma importância a análise temporal, pois somente com previsões seguras os órgãos de defesa podem se antecipar e proteger a população.

A origem do INPE na corrida espacial

O INPE surgiu no início dos anos 1960, motivado pelas expectativas que se criaram em torno das primeiras conquistas espaciais obtidas pela União Soviética e pelos Estados Unidos. Em 1957, os soviéticos lançaram o primeiro satélite ao espaço, o Sputnik.

Confira a previsão do Tempo em sua Cidade

Um ano depois, foi a vez de os Estados Unidos colocarem o Explorer em órbita da Terra. Na época, dois alunos de engenharia do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Fernando de Mendonça e Júlio Alberto de Morais Coutinho, com a colaboração do Laboratório de Pesquisa Naval da Marinha dos Estados Unidos, construíram uma estação de rastreio, com a qual conseguiram captar os sinais dos dois satélites.

Em 1960, a Sociedade Interplanetária Brasileira (SIB) resolveu, durante a Reunião Interamericana de Pesquisas Espaciais, propor a criação de uma instituição civil de pesquisa espacial no país, e enviou uma carta ao então presidente da República, Jânio Quadros, sugerindo tal iniciativa.

Corrida Espacial

O ano de 1961 seria decisivo para o ingresso do Brasil na era espacial. Em maio desse ano, os Estados Unidos, em resposta aos intentos soviéticos – que um mês antes haviam colocado o primeiro homem, Yuri Gagarin, em órbita da Terra -, lançaram o Programa Apollo, reforçando o empenho que dariam ao seu programa espacial. Em discurso, o presidente John Kennedy afirmou que até o final daquela década um astronauta norte-americano pisaria o solo lunar, como efetivamente ocorreu, em 1969.

No entanto agosto, Jânio Quadros, entusiasmado com as iniciativas na área, assinou o decreto que criaria o Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais (GOCNAE), o embrião do que viria a ser o INPE, dando início às atividades espaciais no Brasil. As atribuições do GOCNAE eram: propor a política espacial brasileira em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores; desenvolver o intercâmbio técnico-científico e a cooperação internacional; promover a formação de especialistas; realizar projetos de pesquisa; e coordenar e executar as atividades espaciais com a indústria brasileira.

Ciências Espaciais e Atmosféricas do INPE

Os primeiros anos de existência do GOCNAE ou CNAE, como passou a ser conhecido nos anos 1960, foram dedicados às ciências espaciais e atmosféricas, num momento em que a comunidade científica internacional intensificava as pesquisas nas áreas de geofísica, aeronomia e magnetismo, devido à reduzida atividade solar nos Anos Internacionais do Sol Calmo (1964 – 1965). O interesse externo na coleta de dados na faixa equatorial trouxe a oportunidade de o INPE se inserir na comunidade científica internacional.

As campanhas científicas em cooperação com outros países, além de gerar dados para a pesquisa, seriam fundamentais também à formação de especialistas. O INPE então propôs ao Ministério da Aeronáutica a construção de uma base de lançamento no Nordeste, para lançar foguetes com cargas úteis científicas.

Centro de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno

O Centro de Lançamento de Foguetes da Barreira do Inferno (CLFBI, que mais tarde seria denominado CLBI), instalado no município de Natal (RN), foi inaugurado em 1965, com o lançamento de um Nike-Apache, foguete da National Aeronautics and Space Administration (NASA). Até 1970, foram lançados cerca de 230 foguetes estrangeiros e nacionais, através do projeto Sondagem Aeronômica com Foguetes (SAFO).

Posteriormente, houve também cooperação com a agência espacial francesa, o Centre National d’Études Spatiales (CNES), que equipou o CLBI com uma moderna estação de rastreio e controle, em troca do uso do Centro.

Cooperação internacional: estímulo à pesquisa e instrumentação

As atividades científicas do início da década de 1960 permitiram que o Instituto recebesse, já em 1965, o Segundo Simpósio Internacional de Aeronomia Equatorial (SISEA), fruto das atividades em cooperação com a NASA.

As campanhas em cooperação com a comunidade científica internacional passaram a ser uma estratégia para capacitar a pesquisa do INPE e equipes de instrumentação que apoiariam os experimentos de Ciência Espacial e Atmosférica.

Em 1968, deu-se início às atividades de lançamento de balões estratosféricos com carga útil dedicada às pesquisas nas áreas de atmosfera, astrofísica e geofísica. Nesse ano foram lançados cerca de 130 balões para medidas de raios-X, na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul.

Física da alta atmosfera

O crescimento natural das ciências espaciais levou à realização, no INPE, em 1974, da 17ª Reunião do Comitê de Pesquisa Espacial (COSPAR). No início dos anos 1980, o INPE engajou-se no então recém-criado Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), iniciando nessa região o desenvolvimento de pesquisas em geofísica, física da alta atmosfera, meteorologia, clima e oceanografia, atividades mantidas até hoje na Antártica.

Em meados dos anos 1980, foi criado o Laboratório de Ozônio, que proporcionou grande visibilidade ao INPE quando a redução da camada de ozônio tornou-se de interesse público mundial.

As atividades experimentais sempre foram um ponto forte do INPE e, seguindo essa linha, na década de 1980, o Instituto participou do Experimento Troposfera Global na Camada Limite sobre a Atmosfera da Amazônia (GTE/ABLE), em colaboração com a NASA e outras organizações nacionais e estrangeiras. Em 1995, outro grande experimento foi realizado, o Smoke, Clouds, and Radiation-Brazil (SCAR-B), também em colaboração com a NASA.

Programa de Clima Espacial

Em 2008, o INPE criou o programa de Clima Espacial (EMBRACE), com o objetivo de medir e modelar a interação Sol-Terra e seus efeitos no espaço próximo e na superfície do território brasileiro.

As tempestades magnéticas e ionosféricas, geradas pela atividade solar, interferem nas atividades humanas ao impactarem as transmissões de dados de GPS, satélites, aviões e sistemas elétricos. Para tornar esse programa operacional, o INPE instalou uma infraestrutura de coleta de dados, modelagem e previsão de Clima Espacial.

Clima Espacial

Como extensão dessa iniciativa, foi inaugurado o Laboratório Conjunto Brasil-China para Clima Espacial, em 2014, dando início aos trabalhos de criação de produtos computacionais destinados às aplicações de clima espacial.

Os desenvolvimentos alcançados pelas ciências espaciais e atmosféricas culminaram com a participação do INPE no projeto norte-americano LIGO para detecção de ondas gravitacionais. Em fevereiro de 2016, a colaboração LIGO comunicou a primeira medida direta de ondas gravitacionais, previstas teoricamente por Albert Einstein em 1916, e que se configurava num desafio experimental de um século.

O INPE, até o momento, é a única instituição brasileira que mantém atividades experimentais em ondas gravitacionais.

Evolução dos satélites meteorológicos INPE

Com a evolução dos satélites meteorológicos e de sensoriamento remoto na década de 1960, o Instituto ampliou suas áreas de atividade e interesse científico. Dois grandes projetos foram criados com o objetivo de desenvolver pesquisas aplicadas a partir do uso de dados e imagens de satélites.

Em 1966, foi criado o programa Meteorologia por Satélite (MESA), baseado na recepção de imagens meteorológicas de satélite da série Environmental Science Services Administration (ESSA), dos Estados Unidos, que passaria a ser denominada NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), da NASA.

O INPE capacitou especialistas para fazer uso de estações de recepção de dados, cuja tecnologia foi repassada à indústria nacional.

Instituto Nacional de Meteorologia – INMET

Diversas unidades foram fornecidas a instituições de pesquisa e monitoramento, como o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e empresas.

Outro programa com a mesma concepção, o Projeto Sensoriamento Remoto (SERE) teve início em 1969 e envolveu o treinamento de pessoal nos Estados Unidos para a realização de missões de mapeamento dos recursos naturais do território brasileiro por meio de fotos aéreas e da recepção de dados do Earth Resources Technology Satellite (ERTS), que deu origem à série de satélites LANDSAT. Em 1970, foi realizada a primeira experiência em sensoriamento remoto, a Missão “Ferrugem”, cujo objetivo era detectar a ferrugem nos cafezais na região de Caratinga (MG).

Já em 1974, o INPE passou a utilizar as imagens do LANDSAT para mapear o desmatamento na Amazônia.

O uso de satélites de comunicação foi outra área de interesse do INPE explorada dentro da perspectiva de desenvolvimento e uso de aplicações de tecnologias espaciais em problemas nacionais.

Satélite de telecomunicações da NASA

Entre o final dos anos 1960 e início da década de 1970, foi criado o projeto Satélite Avançado de Comunicações Interdisciplinares (SACI), que consistia na utilização de um satélite de telecomunicações da NASA para a transmissão de conteúdos educacionais de nível fundamental e treinamento de professores em regiões remotas do país. Esse projeto teve uma experiência piloto com escolas do Rio Grande do Norte, entre 1973 a 1975. Programas educacionais eram produzidos e transmitidos do INPE.

Apesar desse projeto não ter evoluído como uma área de atividade do INPE, os desenvolvimentos nas áreas de sensoriamento remoto e de meteorologia prosperaram. Todos esses projetos tinham como fundamento a geração de benefícios econômicos e sociais ao país. Também eram concebidos para proporcionar visibilidade ao Instituto e com isso legitimar as atividades espaciais, ainda incipientes.

Para dar sustentação ao pioneirismo científico das atividades espaciais, o INPE criou, ainda na década de 1960, um projeto que fomentaria a formação de especialistas para suprir a falta de cientistas nas diferentes áreas de pesquisa em que o Instituto já vinha atuando. Em 1968, foi estabelecido o PORVIR, através do qual o INPE iniciou suas atividades de Pós-Graduação.

Além de garimpar pesquisadores talentosos ainda em formação nas universidades, pesquisadores estrangeiros foram atraídos para atuar em diferentes áreas de pesquisa e ensino do INPE. A capacitação dos pesquisadores envolvia ainda a realização do doutorado no exterior. Esses pesquisadores, quando retornavam ao país, passavam a atuar na formação de novos cientistas nos cursos de pós-graduação do INPE.

Tecnologias dedicadas ao desenvolvimento sustentável

No início dos anos 1970, com a ampliação das atividades do Projeto SERE, o Brasil era o terceiro país no mundo a receber imagens do satélite LANDSAT-1.

Essa iniciativa precursora abriu caminho para investimentos nos anos 1980, que permitiram a recepção de dados dos satélites das séries Satellite Pour l’Observation de La Terre (SPOT) e Earth Resource Satellite (ERS-1).

Os resultados gerados por essa área de sensoriamento remoto tornaram-se mais evidentes quando o INPE realizou o Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, pela primeira vez, nos anos 1970.

Também data dessa época a apresentação do primeiro trabalho sobre o desmatamento na região amazônica a partir de imagens de satélite. Na década seguinte, a vocação do Instituto para desenvolver atividades voltadas à área ambiental, a partir do acesso ao espaço, se consolidou.

Detecção de Queimadas

Foi lançado o projeto de Detecção de Queimadas a partir de imagens de satélites de órbita polar da série NOAA/Advanced Tiros-N e, nos anos 1990, o INPE iniciou o projeto de Avaliação da Cobertura Florestal na Amazônia Legal, utilizando dados a partir do ano de 1988.

Esse trabalho passou a ser conhecido como Projeto Desflorestamento da Amazônia Legal (PRODES), criado no âmbito do Programa de Monitoramento da Amazônia (AMZ).

O programa PRODES, que oferece estimativas anuais para a taxa de desmatamento na Amazônia Legal brasileira, é hoje a fonte primária de informações para as decisões do governo federal quanto às políticas de combate ao desmatamento na Amazônia.

Em 2004, o INPE lançou o sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER), também voltado para a região amazônica, que mapeia diariamente as áreas de corte raso e de processo progressivo de desmatamento por degradação florestal. Trata-se de um levantamento mais ágil, que permite identificar áreas para ações rápidas de fiscalização e controle do desmatamento.

Ministério do Meio Ambiente

Um marco importante para a história do Brasil no combate ao desmatamento ilegal e na política de preservação da vegetação no país foi o lançamento, pelo Ministério do Meio Ambiente, em 27/11/2015 (Portaria 365), do Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros, usando a tecnologia de satélite. Esse programa tem o objetivo de mapear e monitorar a vegetação de todos os biomas nos mesmos moldes do que já é feito para a região da Amazônia.

A abrangência do programa envolve, além do bioma Amazônia, os biomas Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.

Das aplicações de satélites às previsões diárias de tempo
A partir de meados dos anos 1960, o INPE iniciou e ampliou suas atividades em pesquisa científica e de recepção e processamento de dados e imagens de satélites meteorológicos.

Desde essa época, realiza desenvolvimentos extraindo uma série de produtos a partir de dados e imagens obtidos de sensores a bordo de satélites das séries Geostationary Operational Environmental Satellite (GOES), National Oceanic & Atmospheric Administration (NOAA), dos Estados Unidos, e Meteorological Satellite (METEOSAT), da União Europeia.

Previsões numéricas de tempo

Na década de 1980, como desdobramento das atividades de pesquisa e acompanhando a evolução das previsões numéricas de tempo nos países desenvolvidos, pesquisadores do INPE propuseram a criação de um moderno centro de previsão de tempo, onde seriam desenvolvidos modelos a serem processados em um supercomputador.

A criação do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) foi aprovada em 1987 e sua inauguração ocorreu em 1994.

Planejado para gerar previsões numéricas de tempo, o CPTEC passou a fornecer também previsões de clima sazonal. Alguns anos depois, o novo centro passou a gerar previsões regionais, cobrindo a América do Sul com melhor resolução, e no início dos anos 2000, previsões e monitoramento ambiental.

Previsões do tempo e monitoramento da atmosfera e chuvas

Com a atualização constante de sua base computacional de alto desempenho, o CPTEC tornou-se um centro de referência internacional, com capacidade científica e tecnológica que permite a melhoria contínua de suas previsões para o país e América do Sul.

Além das previsões, o CPTEC realiza o monitoramento da atmosfera e chuvas, agregando informações ambientais e de tempo e clima às atividades do agronegócio, na geração de energia, em transportes, serviços e obras, turismo e lazer etc.

A ampliação das pesquisas em mudanças climáticas

No biênio 1996-1997 teve início o Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), em parceria com organizações de 12 países.

Em sua fase inicial, sob a liderança do INPE, o LBA tinha como objetivo buscar respostas fundamentais sobre os ciclos da água, energia, carbono, gases e nutrientes na Amazônia e sobre como esses ciclos se alteraram com o uso da terra pelo homem.

Esse experimento veio confirmar a liderança do INPE no setor e a relevância das questões ambientais em sua agenda científica.

Outro fato que veio reforçar a agenda do Instituto na área ambiental foi a instalação no INPE, em 1994, do Instituto Interamericano de Pesquisa em Mudanças Globais (IAI).

O envolvimento do INPE nas questões ambientais, sob a forma do uso das ferramentas de modelagem numérica e coleta de dados por meio de satélites e plataformas terrestres, vem crescendo de forma marcante nos últimos anos.

Intergovernmental Panel on Climate Change

Prova disso é a participação de cientistas de seus quadros na elaboração dos relatórios do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), que funciona sob os auspícios da Organização das Nações Unidas (ONU), e a liderança no comitê científico do International Geosphere Biosphere Programme (IGBP), a partir de 2006.

Recentemente, o INPE ampliou sua agenda de pesquisa para incluir o tema de Ciência do Sistema Terrestre, com foco nos impactos causados pela atividade antrópica e pelas mudanças climáticas.

Iniciativas de pesquisa e liderança em projetos internacionais de pesquisa sobre a Amazônia, como o LBA, participação na elaboração de relatórios do IPCC, e a liderança no comitê científico do IGBP (2006 a 2012), levaram o INPE a criar, em 2009, o Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST).

Centro de Ciência do Sistema Terrestre – INPE

O objetivo do CCST é analisar os caminhos de sustentabilidade do Brasil frente às mudanças ambientais globais, ampliando, assim, a agenda de pesquisa do INPE na área ambiental.

A busca da autonomia no desenvolvimento das tecnologias espaciais
No início dos anos 1970, com a criação da Comissão Brasileira de Atividades Espaciais (COBAE), órgão responsável pela elaboração da política espacial e coordenação do Programa Espacial Brasileiro, o INPE assumiu o papel de executor de atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da área de satélites.

Naquela ocasião, houve um intenso debate para definir uma missão espacial que capacitasse o país em engenharia e tecnologia espacial. Apesar da negociação com a França para desenvolver uma missão conjunta, a COBAE optou por um programa autônomo – a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) -, que começou a ser desenvolvido em 1978.

A MECB foi aprovada em 1979 e seria um divisor de águas para o INPE, tendo em vista o aumento de seu orçamento, a contratação de recursos humanos e projetos de ampla infraestrutura.

Centro Tecnológico Aeroespacial

Os objetivos iniciais da MECB eram o desenvolvimento de quatro satélites e de um veículo lançador, e a construção de uma infraestrutura para as operações de lançamento. O então Centro Tecnológico Aeroespacial (CTA) ficou responsável pelas tarefas relativas ao lançador e pela base de lançamento.

O INPE seria responsável pelo desenvolvimento de dois satélites de coleta de dados ambientais de aproximadamente 100 kg e de dois satélites de sensoriamento remoto de cerca de 150 kg para órbita polar, bem como pelo desenvolvimento de um sistema de solo para o controle de satélites e para o processamento e distribuição de dados de suas cargas úteis. Como resultado, a MECB impulsionou a consolidação definitiva de mais uma área atuação do Instituto – a Engenharia e Tecnologia Espacial (ETE).

Pela MECB foi construído o Laboratório de Integração e Testes (LIT), inaugurado em 1987. O LIT é responsável pela montagem e integração dos satélites brasileiros, mas também vem sendo contratado para a realização de testes e integração de satélites estrangeiros. Além disso, atende a solicitações de teste, verificação e calibração de sistemas e subsistemas para vários setores da indústria nacional.

Centro de Controle e Rastreio de Satélites

Com a MECB, também foi criado o Centro de Controle e Rastreio de Satélites (CRC), com unidades em São José dos Campos, Cuiabá e Alcântara. Bem como o Centro de Missão de Coleta de Dados em Cachoeira Paulista.

O CRC foi inaugurado em 1988 para fazer o controle dos dois Satélites de Coleta de Dados Ambientais (SCD). Mas a partir de 2001 se capacitou para realizar o controle compartilhado com a China dos satélites da série China-Brazil Earth Resources Satellites (CBERS).

Os resultados mais visíveis da MECB no INPE foram os lançamentos do SCD- 1, em 1993, e do SCD-2, em 1998. Esses lançamentos representaram o cumprimento da tarefa inicial do INPE na MECB, que consistia no desenvolvimento e lançamento de dois satélites de coleta de dados ambientais. Por outro lado, o objetivo de lançar outros dois satélites de sensoriamento remoto não pode ser completado nos moldes previstos originalmente pela MECB.

Em paralelo ao desenvolvimento e lançamento dos SCDs, o INPE investiu na instalação de uma infraestrutura de várias centenas de Plataformas de Coleta de Dados (PCDs) distribuídas por todo o território nacional e países vizinhos.

Seu desenvolvimento foi promovido pela MECB, tendo se transformado em uma atividade operacional que continua a ser apoiada pelos satélites da série CBERS.

Em associação às atividades de P&D de tecnologias espaciais, foram criados os Laboratórios Associados, instituídos em 1986 com o objetivo de desenvolver atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) de interesse para a área espacial, tais como sensores e materiais, plasma, computação e matemática aplicada, e combustão e propulsão.

O Programa CBERS: cooperação com a China

Os anos 1980 foram marcados por sucessivas crises econômicas que se refletiram parcialmente nos resultados da MECB. Para enfrentar as dificuldades financeiras, mas também por razões de estratégia geopolítica, visando o acesso às tecnologias sensíveis necessárias para o desenvolvimento de satélites de sensoriamento remoto de forma autônoma, o INPE buscou a cooperação internacional.

Juntamente com os Ministérios da Ciência e Tecnologia e das Relações Exteriores, começou a discutir e negociar com a China, em 1984, um protocolo de cooperação para o desenvolvimento, a fabricação, testes e lançamento de dois satélites de sensoriamento remoto de grande porte. Contudo a cooperação também incluía a operação, recepção, processamento e disseminação das imagens por estações brasileiras e chinesas.

No entanto em 2013, com a falha no lançamento do CBERS-3, as equipes brasileira e chinesa se comprometeram a realizar um grande esforço para produzir, integrar, testar e lançar o satélite seguinte, o CBERS-4, dentro de um cronograma apertado de um ano.

Entretanto o satélite foi lançado com sucesso em dezembro de 2014, trazendo nova perspectiva à extensão do programa entre os dois países. As imagens CBERS são utilizadas no controle do desmatamento e de queimadas na Amazônia Legal, no monitoramento de recursos hídricos, na produção e expansão agrícola, cartografia, entre outras aplicações.

Ciências Espaciais e Atmosféricas

A década de 2000 foi positiva para o INPE em termos orçamentários. Com o aumento dos dispêndios em C&T pelo governo Lula a partir de 2004, o orçamento do INPE cresceu de R$ 100 milhões, em 2003, para R$ 200 milhões, em 2007, chegando a R$ 250 milhões em 2010.

Esse incremento de recursos permitiu um melhor planejamento dos programas de satélite, incluindo contratações junto à indústria nacional. Atualmente, os principais programas de satélites desenvolvidos pelo INPE são, além do CBERS, a Plataforma Multimissão (PMM).

A PMM é uma plataforma de uso múltiplo para satélites de até 500 kg de massa total em órbitas de 600 a 1000 km. Para os próximos anos, INPE planeja lançar uma série de satélites baseados na PMM, para aplicações de observação da Terra (sensoriamento remoto e clima espacial) e científicas (astrofísica e geofísica espacial).

A história de grandes iniciativas do INPE traduz a postura proativa de sua comunidade científica, que aos poucos ampliou a área de atuação da instituição em resposta às demandas da sociedade e dos desafios científicos e tecnológicos.

A competência adquirida nas suas principais áreas de atividade – Ciências Espaciais e Atmosféricas, Ciências Ambientais e Meteorológicas, e Engenharia e Tecnologias Espaciais – foram estabelecidas, por um lado, graças às cooperações científicas internacionais. Por outro, valeu-se da constituição de uma comunidade científica e tecnológica de excelência que se estabeleceu sob a estratégia da formação nos mais avançados centros de pesquisa e pela atração de pesquisadores do exterior para atuar na instituição.

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Missão, Visão e Valores do INPE

Missão

Produzir ciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre e oferecer produtos e serviços singulares em benefício do Brasil.

Visão

Ser referência nacional e internacional nas áreas espacial e do ambiente terrestre pela geração de conhecimento e pelo atendimento e antecipação das demandas de desenvolvimento e de qualidade de vida da sociedade brasileira.

Valores

  • Com base em princípios de ética, transparência e integridade, o INPE defende, preserva e promove um conjunto de valores que orientam continuamente suas estratégias e ações:
  • Excelência: eficácia, eficiência, efetividade, qualidade e pioneirismo na execução de suas atividades.
  • Pluralidade: respeito à diversidade de idéias e opiniões e estímulo à criatividade em harmonia com a missão institucional.
  • Cooperação: valorização das alianças institucionais para compartilhar competências, definir e atingir objetivos comuns.
  • Valorização das pessoas: reconhecimento de que o desempenho do Instituto depende do desenvolvimento, da valorização, do bem-estar e da realização profissional do seu capital humano.
  • Comprometimento: compromisso dos profissionais com o atendimento dos objetivos institucionais e com a realização de propósitos comuns e duradouros.
  • Comunicação: interação permanente com a sociedade para atendimento de suas necessidades e divulgação dos resultados do Instituto, facilitando o acesso à informação, produtos e serviços gerados.
  • Responsabilidade sócio-ambiental: atuação balizada pela ética, pela transparência e pelo respeito à sociedade, ao ambiente, à diversidade e ao desenvolvimento sustentável.

Qual a melhor previsão do tempo?

Para saber qual roupa usar e o que esperar ao sair de casa, consulte a melhor previsão do tempo. Estão disponíveis sites e aplicativos muito bons.

Eles informando detalhadamente, e com uma relativa precisão, o que esperar em relação ao clima. Saiba mais a seguir.

A importância de ter a melhor previsão do tempo

Os meteorologistas trabalham diariamente em revezamento por 24 horas por dia para monitorar o clima. Esse cenário já te faz imaginar a importância que o clima tem para a nossa rotina? Com certeza muita, e por isso esta mobilização em larga escala.

A previsão do tempo auxilia na nossa rotina mais do que você pode imaginar. Por ela podemos saber a necessidade de levar uma capa de chuva, por exemplo. Ou saber se vale a pena manter um casaco na bolsa e levar um peso extra.

Contudo, a importância mesmo é para manter centros urbanos e rurais estáveis. Tendo informações sobre a melhor previsão do tempo é possível prever desastres naturais ou prevenir-se contra eles. As secas em regiões semi árias, por exemplo, podem ser melhor combatidas.

Informação de qualidade traz benefícios e soluciona problemas, por isso é importante se manter informado em relação ao clima.

Aplicativos com a melhor previsão do tempo

melhor previsão do tempo
melhor previsão do tempo

Se você é um usuário assíduo de smartphone e suas funcionalidades, então deve gostar de saber da existência de aplicativos excelentes para fornecer previsões do clima constantemente. Confira!

Climatempo

Se você é do tipo que gosta de ser informado sobre qualquer variação climática relevante, então este é o seu aplicativo. Os alertas de previsão de chuvas e aumento repentino de temperatura, por exemplo, são enviados ao longo do dia.

Todos os dias pela manhã o aplicativo emite um alerta de previsão sobre o clima previsto para aquele dia. Isso sem precisar ser aberto, como um informante de notícias. E como brinde ainda dá dicas de saúde de acordo com as mudanças climáticas.

Um dos seus pontos diferenciais é permitir a previsão do tempo para até 14 dias.

Disponível para celulares com sistema operacional Android e IOS.

Tempo

Discreto, este aplicativo emite apenas um alerta por dia com uma previsão para aquela deta. É, portanto, o ideal para quem não gosta de alertas de mensagens porque acha uma distração.

A previsão do tempo tem exibição de suas formas: em resumo em tela única ou com visual de mapas. Pode-se ver, por exemplo, as fotos das massas de ar e zonas mais quentes por meio de mapas meteorológicos.

Disponível para quem possui o sistema IOS.

Weather Underground

Informe-se sobre a melhor previsão do tempo do dia de acordo com a hora, a temperatura mais alta do dia e a mais baixa.

Uma das possibilidades legais é os usuários poderem interagir. Eles podem, por exemplo, alterar uma previsão ou comentar quando não foi acertada. Por exemplo, se choveu quando foi informado no aplicativo um dia de sol, pode-se comentar. Isso ajuda aos desenvolvedores ajustarem suas fontes de informação.

Disponível para as plataformas de smartphone Android e IOS.

Tempo Vivo

O layout simples foi projetado para quem ainda não possui intimidade com o smarthphone. O design é clean também pensando na maior clareza das informações.

O visual dele é um dos mais elogiados por suas mudanças de imagem de acordo com o clima. Para uma noite de chuvas, por exemplo, a tela apresenta imagens de alta qualidade como plano de fundo de ambientes com chuva.

Disponível tanto para quem usa smartphone com operacional IOS como para Android.

AccuWeather

O nível de detalhismo de cada previsão diária é o que torna muitos usuários fãs deste aplicativo. Ele também é bem dinâmico em suas telas, de fácil compreensão em um primeiro acesso.

Um dos diferenciais é permitir a melhor previsão do tempo em um espaço de tempo de 30 dias. São feitas alterações em caso de novas informações recebidas, mas dá para se ter uma ideia geral para quem gosta de planejar algo em médio prazo.

Disponível tanto para quem usa smartphone com operacional IOS como para Android.

Sites para conferir a melhor previsão do tempo

melhor previsão do tempo
melhor previsão do tempo

Sem instalar nada também é possível ter informações sobre as previsões do clima para cada cidade ou região. Alguns sites disponibilizam esta informação gratuitamente e de fácil acesso. São eles:

Climatempo.com.br – https://www.climatempo.com.br/

Este é considerado o site mais completo para prever o clima em cidades brasileiras.

O site paulista é uma empresa privada especializada em prever o clima em todo o território nacional. Fornece informações atualizadas em tempo real.

As informações são obtidas diretamente de satélites em órbita responsáveis por monitorar o clima em diferentes regiões do mundo. Portanto, o nível de precisão deste site é alto.

Ele é fonte de informação para jornais oficiais, sites e telejornais.

Tempo Agora – https://www.tempoagora.com.br/

O layout simples permite ao usuário um acesso rápido para obter informações sobre o clima de sua cidade.

A página da web trabalha com geolocalização. Ou seja, o navegador usado por você para acessá-lo informa em qual região do país você está. Por consequência, quando acessamos a página ela já nos informa o clima na nossa cidade.

Contudo, ele permite consultar outras cidades fazendo uma busca rapidamente. Também fornece mapas para acesso em diferentes espaços.

Portal G1 – https://g1.globo.com/previsao-do-tempo/

Dentro do portal de notícias G1 temos uma sessão exclusiva para a previsão do tempo.

Ela fornece informações sobre o clima em diferentes cidades com um layout prático e funcional. Faz a separação dos quadros informativos por capital, exibindo todas as capitais brasileiras.

Um diferencial deste site é elencar abaixo das previsões do tempo as notícias sobre o clima em todo o Brasil. Portanto, caso haja uma mudança brusca ou algum problema causado por clima, estará listado abaixo.

Tempo.Clic – http://tempo.clic.com.br

Também trabalha com geolocalização, exibindo em primeiro momento a tela de sua cidade de acordo com a informação do seu navegador de Internet.

O design é um dos mais simples, sendo inclusive de fácil localização das informações.

Os sites e aplicativos acima são alguns dos mais acessados para uma melhor previsão do tempo. Contudo, temos centenas de páginas na Internet dedicadas no assunto que podem atender melhor a sua usabilidade.

Como funciona a previsão do tempo?

 

Estamos acostumados com os resultados, mas, poucos sabem como funciona a previsão do tempo. O processo envolve especialistas de diversas áreas de estudo

Saiba mais sobre isso com detalhes a seguir.

Como funciona a previsão do tempo do noticiário?

Talvez você, como a maioria da população, esteja acostumado a ligar o jornal e assistir sobre a previsão do tempo para o próximo dia e programar o look. Ou você é do tipo de se atualizar em um período mais curto de tempo e buscar previsão apenas para hoje no noticiário da manhã. É o comum.

O que você não sabe, e a maior parte da população desconhece, é que esta previsão meteorológica está sendo captada 24 horas por dia sete dias por semana. A sua informação chega em poucos minutos nos grandes noticiários, mas os técnicos continuam o seu trabalho segundo a segundo.

Os noticiários de jornais possuem parcerias com agência responsável por transmitir a informação mais precisa possível. São empresas privadas ou públicas (depende do país) com uma grande equipe monitorando o clima em diferentes regiões do mundo e suas variantes.

O telejornal entra ao vivo e a informação é transmitida em tempo real.  O jornalista responsável por apresentar a previsibilidade climática do Brasil se atualizou poucos minutos antes de começar a falar no microfone no estúdio. Logo, você está diante de informações reais.

A previsão do tempo iniciou para uso militar

Como funciona a previsão do tempo
Como funciona a previsão do tempo

Muitos dos avanços da humanidade iniciaram com finalidade bélica. Devemos aos militares muitos remédios e soluções de praticidade incríveis de transportes. Não seria diferente com a previsão do tempo.

O interesse na previsão do tempo surgiu para estratégias militares na Segunda Guerra Mundial. A proposta era, naquele momento, evitar a perda de tropas enviadas ao exterior. Contudo, nos primórdios os métodos não eram dos mais eficientes. Tivemos um longo período de adaptações.

Por muitos anos as informações eram exclusivas de cada país. Em outras palavras, se um país tivesse tecnologia suficiente para conseguir prever as mudanças climáticas de determinada área ficava com essa informação para si e a usava em estratégias de invasão.

Foi apenas na década de 50 e a finalização dos conflitos de caráter Mundial que surgiu a ideia de uma confraternização para conhecimento das mudanças climáticas. Neste período nem se ainda pensava em aquecimento global. O foco era apenas informações precisas sobre modificações climatológicas para uso rotineiro como transporte aéreo.

A ideia de compartilhar informações surgiu com a Organização das Nações Unidas, a nossa ONU. Foi então que houve a necessidade de criar a Organização Meteorológica Mundial (OMM), um órgão composto por todos os países.

A partir de então a tecnologia seria compartilhada para todas as nações em caráter de igualdade, mesmo cada um mantendo seu uso particular.

Como funciona a previsão do tempo passo a passo

A visualização do planeta terra e suas condições climáticas é feita através de satélites. São vários esses satélites com posses de diferentes empresas e países orbitando e trabalhando no envio de informação de 24 horas por dia.

Os dados são enviados para computadores de diferentes partes do mundo. A partir daí as equipes de profissionais compostos por engenheiros, físicos, químicos e matemáticos começaram a decupar informações e gerar um completo e eficiente boletim climático atualizado.

Os dados obtidos via satélite são padrão e enviados para todas as empresas que trabalham na área por igual. Contudo, cada uma possui seu foco de atuação.

Enquanto em uma determinada área, por exemplo, estão fazendo a análise exclusiva para a previsão de chuvas, em outra pode-se focar apenas em mudanças de umidade e vento.

Algumas empresas analisam diferentes aspectos do clima ao mesmo tempo e enviam boletins complexos e completos. Enquanto outras querem apenas o básicos: saber se vai chover ou não.

Os fatores que influenciam a previsão do tempo

Temos ao todo ao redor do globo terrestre cerca de 15 mil estações monitorando as variações climáticas. Parece muito? São muitos reações responsáveis por determinar se choverá em uma manhã de sábado, por exemplo. Ou se vamos ter um aumento de 2 graus de temperatura ou um longo dia de chuvas.

Os fatores analisados por especialistas e por satélites para determinar uma mudança climática em determinada área são:

  • Temperatura;
  • Pressão;
  • Velocidade e direção do vento;
  • Umidade.

A temperatura de uma região pode causar precipitação de chuvas e temporais. Também consegue determinar clima de acordo a estação do ano e variações em diferentes regiões.

A pressão atmosférica é a definição da pressão das camadas de ar em volta da terra sobre a superfície do planeta. Essa pressão exercida pelos gases para alterar a temperatura e as estações do ano em algumas áreas, assim como determinar a precipitação climática.

A velocidade do vento é uma informação que poucas pessoas apostam, mas percebem quando ela muda. São os ventos e seu direcionamento os responsáveis por enviar um nevoeiro ou  trazer uma chuva para outra área.

Na prática você compreende isso como a vinda de uma frente fria de uma cidade para outra na previsão do tempo.

A umidade relativa do ar é a quantidade de água presente no ar o qual respiramos e em camadas superiores nas quais o homem não pode sobreviver.

Essa medição é feitas nas camadas mais próximas da terra ou em níveis superiores. Isso determina se o clima estará mais seco ou mais quente. Informa ainda outras variações importantíssimas para determinar previsões de curto e médio prazo.

Céu e terra trabalhando juntos

A análise dos dados citados acima é uma combinação entre informações enviadas de satélites em cruzamento com dados vindos de pontos específicos na terra.

São as conhecidas como subestações. Estas são estruturas localizadas em diferentes partes do planeta onde cientista moram por lá uma boa parte do ano. Há um revezamento de estadia para que muitos tenham a oportunidade de trabalhar e não cansem do isolamento forçado.

O trabalho nas subestações é baseado na análise geográfica local porque os satélites não conseguem cobrir o globo como um todo. Neste ponto é preciso uma observação e medição climática in loco, com aparelhos específicos instalados e mantidos constantemente.

A estação climática mais popular por meio dos noticiários é a da Antártida onde brasileiros atuam. Esta é uma das grandes responsáveis por analisar mudanças significativas a olho nu e forma rápida. As imagens do satélite não são precisas sobre esta área e uma observação mais de perto é indicada.

Aviões ajudam no monitoramento climático terrestre

Como funciona a previsão do tempo
Como funciona a previsão do tempo

Apesar de o satélite ser o ápice da tecnologia para estudo de clima e tempo do globo terrestre, ainda precisamos de complementos. Um grande exemplo é o uso de aviões devidamente capacitados e equipados para monitoramento da umidade do ar em áreas consideradas ‘cegas’.

Não estamos falando e aviões comerciais comuns. São aeronaves equipadas pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) com a capacidade de sobrevoar por um longo período de tempo a 11.000 metros de altura enviando dados em tempo real.

Essas aeronaves fazem voos curtos e apenas quando há uma necessidade específica. São para previsões de curto prazo. Em muitos momentos trabalham em uma encomenda de órgãos governamentais como as Organizações das Nações Unidas ou a NASA.

Também podem ser usadas por estudos de organizações não governamentais como o Greenpeace. São vôos caros  e por enquanto a solicitação é bem restrita.

O uso das boias meteorológicas

Em uma busca por como funciona a previsão do tempo o nome boia pode surgir. Um produto simples, não acha? Uma simples boia, responsável por evitar que crianças se afoguem, podem na verdade ajudar a prever uma mudança climática nas regiões oceânicas.

A temperatura e movimentação dos mares e oceanos pode ser medida através de bóias. Esses pequenos artefatos estão soltos no mar e são levados naturalmente na maré. O movimento dos oceanos. Elas são ligadas a computadores e enviam em tempo quase real seu deslocamento e a temperatura do ambiente.

Uma mudança de temperatura em uma parte do oceano pode significar uma frente fria vindo por aqui. O superaquecimento em um curto período tempo quer dizer uma onda de calor indo ou vindo do oceano. É preciso mais detalhes, mas elas fazem um grande papel.

Essas boias estão em alto-mar em todos os oceanos do mundo. Enviam dados diariamente e são trocadas em caso de defeito ou descartadas quando não funcionam com a precisão necessária.

São fabricadas para durar bastante porque a sua troca é bem complexa e envolve um sistema de transporte de alto nível.

A ação dos balões meteorológicos

Para complementar as informações fornecidas via satélite e como ideia para auxiliar na precisão dos dados, temos ainda os balões meteorológicos. Eles estão em atuação há mais de 30 anos e vieram para suprir a necessidade de medição específica de uma determinada área.

Enquanto um avião só sobrevoa cerca de 11.000 metros de altura, lá de cima temos os satélites. E essa região do ‘meio’, como fica? Na área em que o avião não consegue sobrevoar por seu limite de capacidade técnica e é um pouco baixo demais para o satélite, temos a flutuação do balão meteorológico.

Assim como as bóias colocadas nos oceanos, os balões são soltos no céu e enviam dados em tempo quase real. Há um retardo de algumas horas entre a medição do balão e a chegada do dado no computador na terra. Contudo, mesmo com esse ‘delay’  o acessório é considerado extremamente eficiente.

O balão é um dos principais instrumentos para medição da pressão atmosférica. Neste quesito ele é extremamente preciso. Auxilia ainda em dados sobre a temperatura e a umidade relativa do ar.

O movimento das nuvens via satélite

Não é apenas observando o céu que analisamos as nuvens. Na verdade o formato a olho nu de pouco importa quando se trata do conhecimento de como funciona a previsão do tempo.

O que você interessa saber é a densidade da nuvem e a sua movimentação.  Esta informação é um conjunto da velocidade dos ventos e a proporção de cobertura de uma determinada área.

O tamanho de uma nuvem e a possibilidade de chuvas em uma determinada região podemos saber via satélite. São aqueles mapas exibidos nos telejornais com manchas brancas se movimentando ao longo do país. As imagens mais precisas sobre as nuvens são todas obtidas através de satélite em tempo real.

O movimento das nuvens determina a movimentação das chuvas. É assim que sabemos se em uma determinada área teremos sol ou chuva.

Com os balões meteorológicos medimos a temperatura, velocidade do ar e umidade do ar para saber se essa chuva vai acontecer ou está sendo deslocado para outra área.

Análise e cruzamento dos dados na previsão do tempo

Faz-se necessário muita experiência, uma boa base e conhecimento para fazer a análise dos dados e determinar uma informação com precisão. Este é o principal trabalho dos meteorologistas.

Os profissionais  envolvidos na previsão do tempo são responsáveis por analisar diferentes informações enviadas por diferentes dispositivos tecnológicos. Tudo chega ao mesmo tempo de forma rápida e constante.

É unindo informações e cruzando dados que podemos analisar se em uma determinada cidade vai chover ou não.

Enquanto um satélite envia a densidade e movimentação das nuvens na região nordeste, por exemplo, os balões informam a velocidade do vento e umidade do ar. E a partir daí temos o dado real sobre possibilidade de chuva em uma determinada região ou não.

Isso é feito por diferentes empresas em diferentes partes do mundo. É por este motivo que temos empresas focadas apenas em uma informação.  Enquanto uma analisa apenas a mudança de temperatura, a outra pode focar apenas nas precipitações de chuvas.

Logicamente temos grandes estações meteorológicas informando tudo sobre tudo. Infelizmente empresas brasileiras que trabalham apenas com setores, com pequenos nichos.

Com quanta antecipação podemos prever o clima?

Como funciona a previsão do tempo
Como funciona a previsão do tempo

O dado mais preciso corresponde ao factual, ou seja, o agora. Quanto mais próximo você puder receber a previsão do tempo, mais precisa será a informação. É por este motivo que o jornal das 7h da manhã pode prever sol e o do meio dia modificar a informação para chuva em uma mesma cidade.

As informações chegam na estação meteorológica e levam cerca de 30 minutos para serem apuradas e analisadas. Neste tempo os profissionais atuantes criam uma tabela de dados e fornecem para as emissoras de TV e sites as informações de referência a serem distribuídas por veículos de comunicação.

Contudo, os fatores extras modificam os dados rapidamente, então eles precisam ser alterados. Logo, se você pretende saber o clima do dia seguinte é preciso checar mais de uma vez porque pode não ser tão preciso.

A melhor forma de acompanhar o clima em tempo real é por meio de sites especializados. As informações em tais páginas vem direto de fontes seguras e confiáveis em tempo real. Basta o meteorologista fechar seu relatório e ele já entra no ar. Assim é bem mais rápido e fácil de confiar.

Dá para saber o clima em um feriado distante?

Infelizmente a precisão com um mês de antecipação é muito arriscada. Podemos por meio de análise das estações do ano e o comportamento geral saber se haverá uma temperatura elevada ou chances de chuva. Contudo, apenas isso.

As estações do ano e saber se é período de chuvas ou não é o mais próximo que se pode conseguir com tanta antecipação. Informar-se sobre um dia de chuva com um mês de antecipação é impossível ainda. O motivo: a natureza.

As variantes naturais modificam rapidamente. Uma mudança de massa de ar pode tornar uma cidade no semiárido chuvosa por um dia.

São muitas mudanças constantes e sem qualquer possibilidade de captar. De repente uma monção de ar quente muda de direção e uma cidade fica mais quente. Na natureza os cientistas não mandam. Ao menos não ainda.

E quando está nublado mas a previsão do tempo diz que não vai chover?

Este é o tipo de situação louca, mas corriqueira. É comum olharmos o céu logo pela manhã e notarmos nuvens pesadas. Às vezes tão escura que não conseguimos enxergar raios solares e o dia parece escurecer. Contudo, no jornal a previsão é de sol intenso o dia inteiro.

Por que isso acontece?

Não, seus olhos não estão errados. Apenas estamos diante de um cenário futuro com maior previsão. O “agora” visto no céu nem sempre corresponde a um acontecimento permanente quando se trata de clima.

É preciso relembrar aqui da imensidão de fatores e dados a serem unidos para unir o conhecimento de como funciona a previsão do tempo em uma determinada área. Neste caso não é apenas o visual e sim os dados informados.

Alguns fatores são responsáveis por alterar a previsão climática rapidamente. Um deles é a velocidade dos ventos, responsável por arrastar as nuvens para longe rapidamente.

Então você pode amanhecer com um clima agradavelmente frio e o céu escuro em uma manhã. Contudo, esse clima pode não se perpetuar ao longo das horas. Os ventos podem levar as nuvens para longe.

A umidade do ar não modifica tão rápido, mas as nuvens se deslocam velozmente porque os ventos a alteração na pressão atmosférica fazem isso. Portanto, a chuva pode ser arrastada para a cidade vizinha ao longo da próxima uma hora.

Por que acontecem tantos erros na previsão do tempo?

Apesar de todos os acessórios listados acima funcionarem em uma previsão incrível, ainda temos um fator muito importante para levar em consideração: a natureza.  Podemos prever como a natureza vai se comportar, mas não determinar a forma do seu comportamento.

A velocidade dos ventos é um grande influenciador para as chuvas permanecerem em uma área ou mudarem para uma região próxima. O mesmo vale para a umidade do ar, que pode aumentar repentinamente a precipitação chuvas em períodos de seca.

Por mais que a tecnologia ajude, ela apenas podem informar o que está acontecendo. Quando a natureza resolve antecipar um fato, nada pode ser feito. É apenas aguardar e informar a modificação.

Por conta do aquecimento global estamos vivenciando uma imprevisibilidade climática cada vez maior. O derretimento das calotas polares por conta do superaquecimento (cerca de um grau a mais a cada ano no planeta)  influencia na precipitação de chuvas de forma estrondosa. Desta forma os erros estão cada vez mais comuns na previsão do tempo.

Também vale informar que dispositivos quebram. Todo o monitoramento do tempo e clima realizado por meio de tecnologia. E como sabemos,  por mais precisa e moderna que for, é passível de erros.

Como estudar para prever o tempo

Os interessados em trabalhar com meteorologia precisam de cursos de nível superior. Há várias áreas de atuação e todas atuam com o mesmo propósito: aprender a como funciona a previsão do tempo.

Existe atualmente um curso específico para atuar nesta área: a graduação em meteorologia. Um segundo nome para esta graduação também encontrado em algumas instituições de ensino é o Ciências Atmosféricas.

Neste caso o profissional deve estudar quatro anos de uma graduação com possibilidade de especializar-se ainda mais seguindo adiante no mestrado ou doutorado. Contudo, ao finalizar a graduação., ele já estará apto a atuar em uma estação.

Entretanto, a previsão do tempo não é apenas analisada por meteorologistas. Físicos estudam bastante os impactos climáticos em uma determinada área também e até químicos estão envolvidos em análises climatológicas.

Uma área muito parceira deste curso é a geografia com graduados atuando até mesmo em estação espacial.

O curso de matemática também auxilia com dados estatísticos e previsões extremamente importantes para prever cenários. As incidências de um determinado tipo de precipitação, por exemplo, é obtido por meio de dados matemáticos.

Como a previsão do tempo influencia na sua vida

Há quem nunca tenha acessado um site ou aplicativo para previsão do tempo e mesmo assim obtenha benefícios com determinadas informações. Se você viaja de avião, por exemplo, então faz uso  rotineiramente da previsão climática.

O percurso dos aviões é autorização para voo e agendado de acordo com o clima do trajeto. Inclusive vale informar que há miniestações de análise climática em alguns aeroportos internacionais.

É através desta análise climática e do conhecimento de  como funciona a previsão do tempo que sabemos mais sobre o aquecimento global.

Também podemos prever grandes e graves precipitações climáticas com o estudo de movimentação de massas de ar. Grandes catástrofes em nível mundial já foram evitados por conta desta análise detalhada e de profissionais capacitados.

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