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Infraestrutura e desenvolvimento sustentável: Marataízes discute impacto do Porto Central e da Ferrovia EF-118

O auditório da Prefeitura de Marataízes foi palco de um encontro estratégico para debater os impactos dos projetos do Porto Central e da Ferrovia EF-118 na região. O evento reuniu autoridades, especialistas e representantes do setor público para apresentar dados sobre investimentos, logística e oportunidades econômicas.

Entre os participantes estavam o presidente do Conselho de Administração do Porto Central, José Maria Vieira Novaes, e o consultor do Conselho Temático de Infraestrutura da Findes (Coinfra), Romeu Rodrigues. O encontro, organizado pela Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável (SEPLADES), permitiu que os presentes fizessem questionamentos e discutissem os desafios para garantir um crescimento ordenado e sustentável.

Investimentos e geração de empregos

As obras do Porto Central, em Presidente Kennedy, já começaram, com um investimento inicial de R$ 2,6 bilhões. A previsão é que sejam criados 1.295 empregos diretos, priorizando 70% da mão de obra local. O terminal de granéis líquidos será a principal estrutura dessa fase, voltado ao transbordo de petróleo do pré-sal. O empreendimento ocupará uma área de 2.000 hectares, com 54 berços de atracação, permitindo o transporte de combustíveis, grãos, fertilizantes e contêineres.

A conexão ferroviária será um diferencial estratégico. A Ferrovia EF-118, que ligará Nova Iguaçu (RJ) a Santa Leopoldina (ES), tem investimento estimado em R$ 4,6 bilhões e concessão de 50 anos. Com 575 km de extensão, a ferrovia contará com trechos operados de forma privada, garantindo maior eficiência logística para o transporte de cargas.

A previsão é que essa expansão gere 1.500 novos postos de trabalho, consolidando o Sul do Espírito Santo como um polo logístico e industrial.

Impactos na região e planejamento sustentável

Para minimizar impactos ambientais e garantir segurança, o Porto Central e a Prefeitura de Presidente Kennedy anunciaram a interdição de um trecho de 3,1 km entre as praias de Marobá e Neves. A área será sinalizada e monitorada, seguindo normas ambientais.

Durante o evento, o consultor Romeu Rodrigues destacou a importância da infraestrutura ferroviária para os municípios vizinhos, mencionando a possibilidade de criação de Portos Secos, ampliando a capacidade

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