Execução de presos acusados de plano para sequestrar senador Sergio Moro
No interior da Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, em Presidente Venceslau (SP), dois presos foram brutalmente assassinados a facadas nesta segunda-feira (17). Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, também chamado de Rê, foram as vítimas dos terríveis crimes.
Ambos os presos foram detidos no mês de março deste ano sob a acusação de estarem envolvidos em um plano para sequestrar e executar o senador Sergio Moro, além de outras autoridades de segurança pública. Acredita-se que essa trama tenha sido arquitetada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.
Segundo informações divulgadas pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), Nefo, de 48 anos, foi atacado no banheiro da prisão, enquanto Rê, também com 48 anos, foi executado a facadas no pátio da unidade.
Três detentos confessaram a autoria dos assassinatos, porém, não revelaram a motivação por trás dos crimes. De acordo com relatos, as mortes ocorreram após o almoço, durante o momento de lazer dos presos no banho de sol na Penitenciária 2. Os mesmos indivíduos foram responsáveis por tirar a vida de Nefo e, posteriormente, executar Rê de forma violenta.
A violência nos presídios brasileiros é um problema recorrente, e a superlotação, a falta de condições adequadas e o domínio de facções criminosas contribuem para o cenário caótico. A morte de Janeferson Aparecido Mariano Gomes e Reginaldo Oliveira de Sousa é mais um triste capítulo nessa realidade sombria, que deve ser combatida com políticas públicas eficazes e um sistema carcerário mais humano e eficiente.
A sociedade clama por segurança e justiça, e é fundamental que os responsáveis pelos crimes sejam identificados e punidos de acordo com a lei. A morte de presos dentro das prisões não pode ser tolerada, e é necessário que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.
Diante desse cenário de violência e impunidade, é urgente que as autoridades ajam com firmeza e determinação para garantir a integridade e a dignidade dos detentos, bem como a segurança da população em geral. A justiça deve prevalecer, e crimes como o ocorrido na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira não podem ficar impunes.
Quem são os presos ligados ao PCC que foram mortos na prisão
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