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IBP diz que não apoia controle de preços dos combustíveis – News of Bolsonaro

O IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás) disse neste domingo (19.jun.2022) que não apoia o controle de preços dos combustíveis. De acordo com comunicado, medidas que reduzem tributos, como a aprovada pelo Congresso, são “sinalizações importantes” e mostram que líderes políticos estão no “caminho certo”. Eis a íntegra da nota (2 MB).

O instituto afirmou que defende os princípios da liberdade econômica e a livre formação dos preços dos produtos da cadeia petrolífera. Disse que esses temas são o único caminho possível para a consolidação do mercado mais competitivo no Brasil.

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Na 6ª feira (17.jun.2022), a Petrobras anunciou um reajuste nos preços do diesel e da gasolina. O valor da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Já o do diesel saiu de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. Deputados e senadores do Centrão ameaçam começar uma guerra legislativa contra a Petrobras depois do anúncio. Congressistas e personalidades do mundo político criticaram a medida da estatal.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu a renúncia do presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho. O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse no sábado (18.jun.2022) que a Petrobras já perdeu R$ 30 bilhões em valor de mercado desde o último reajuste sobre os combustíveis e que perderá mais R$ 30 bilhões com a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que ele sugeriu para investigar a estatal.

O IBP disse que o parque refinado brasileiro é um dos mais eficientes e competitivos do mundo e opera dentro dos mais altos padrões ambientais. Afirmou que, mesmo com a situação atual “complexa”, não há uma solução rápida.

“O mundo vive um desbalanço conjuntural entre oferta e demanda por energia, causado principalmente pela retomada econômica pós covid-19 e pelo conflito na Ucrânia. O aumento dos preços das commodities se dá em todo o mercado global, não apenas com os combustíveis, mas também com outros produtos tais como trigo, carne, minérios e fertilizantes”, declarou no comunicado.

Para o IBP, o limite do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis mostra que os líderes políticos estão no “caminho certo” ao perseguir a simplificação tributária e introduzir mais competitividade na cadeia produtiva, o que resultará em benefícios para o mercado e a sociedade.

O instituto disse que o preço do combustível não é uma variável de escolha de uma determinada empresa, mas, sim, o resultado da oferta e da procura global. “O IBP entende que o único caminho para a manutenção da segurança do abastecimento é o aumento do número de empresas competindo, e a ampliação da infraestrutura de alto volume”, afirmou.

IBP diz que não apoia controle de preços dos combustíveis

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Editor
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Roberta Carvalho editora do Portal Maratimba

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