O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT voltou a pressionar judicialmente a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Desta vez, a entidade pediu à 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro que seja desarquivado o acordo judicial firmado com a confederação em 2022 após questionamentos ao não uso da camisa 24. As informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
O acordo em questão foi assinado em novembro de 2022 como forma de encerrar uma ação indenizatória movida pelo grupo contra a CBF. Entretanto, segundo o advogado da organização, Carlos Nicodemus, a CBF segue sem cumprir o acordo mesmo depois de ser notificada extrajudicialmente.
Entre as medidas que o acordo previa, estava a criação do Observatório de Combate à Homofobia no Futebol, além da utilização do número 24 na seleção brasileira masculina de futebol em todas as categorias e competições oficiais. Também previa campanhas e treinamentos para combater a LGBTIfobia e o patrocínio da CBF à Parada do Orgulho LGBTI+Rio em 2022.
RELEMBRE
O Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT e a CBF vêm se enfrentando nas vias judiciais devido a cobranças do grupo a respeito do não uso do número 24 nas camisas da seleção brasileira.
Entidade pediu à Justiça o desarquivamento de um acordo judicial feito com a confederação
Em julho de 2021, a Confederação respondeu que distribuiu os números de 1 a 23 para todos os jogadores convocados e que, após uma alteração na regra do torneio permitir a convocação de mais jogadores, “para esse [novo] jogador [convocado], em razão de sua posição (meio-campo) e por mera liberalidade, optou-se pelo número 25”.
Camisa CBF Foto: Pixabay
Grupo LGBTQIA+ cobra que CBF cumpra acordo sobre camisa 24
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