Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Governo do Espírito Santo e de diversas entidades estiveram reunidos nesta quarta-feira (19) para discutir a prorrogação do Estado de Emergência Zoossanitária devido à Influenza Aviária. O objetivo é garantir a proteção da avicultura comercial capixaba, que desempenha um papel fundamental na economia do Estado.
A decisão foi de estender o prazo por mais 120 dias, a partir de julho até novembro. Essa medida ressalta a importância da vigilância constante para evitar a disseminação da doença e proteger o setor avícola no Espírito Santo. O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, enfatizou a necessidade de manter as ações conjuntas de orientação e esclarecimento aos produtores, além de regulamentar os torneios de passeriformes, canto e fibra.
Os representantes do Idaf e do Iema apresentaram o fluxo de solicitação para os torneios de canto e fibra com aglomerações de aves da ordem Passeriformes, destacando a importância de seguir as regulamentações previstas. O diretor executivo da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves), Nélio Hand, reforçou a importância de manter as granjas fechadas para proteger o plantel comercial da influenza aviária.
O comitê gestor da influenza aviária é composto por diversos órgãos e entidades, que trabalham em conjunto para garantir a segurança dessa atividade econômica. Desde os primeiros casos de H5N1 no Brasil, identificados em aves migratórias no Espírito Santo em maio de 2023, as autoridades têm se empenhado em proteger a avicultura no Estado.
Todas as suspeitas de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente pelo e-Sisbravet, disponível no site do Idaf. É fundamental evitar o contato direto sem proteção adequada com aves doentes ou mortas. A prorrogação do Estado de Emergência Zoossanitária é uma medida essencial para garantir a segurança da avicultura capixaba e manter a economia do Estado prosperando.
Fonte: Governo ES