No Grupamento de Operações com Cães (GOC), da Divisão de Operações Táticas (DOT) da Polícia Penal do Espírito Santo (PPES), Zaya, um pastor belga de Malinois, se destacou na Operação – NEXUM 27, deflagrada pela Polícia Federal nessa terça-feira (19), ao encontrar um aparelho celular na casa de um dos presos. Ela é a única da tropa de cães a ser treinada para detecção de dispositivos eletrônicos.
O canil da Polícia Penal, instalado na sede da DOT, foi fundado em 2013 como uma ferramenta a mais na prevenção ao tráfico de entorpecentes. Atualmente, são 12 cães que são utilizados como cães de faro para entorpecentes. De acordo com a coordenadora do Grupamento de Operações com Cães, Cintya Salomão Rosetti Barbosa, além dessa função, Zaya também fareja arma, munições e dispositivo eletrônico (celular).
“Desde que a Zaya ingressou no canil aos três meses de idade, iniciamos um treinamento constante indispensável para a formação de cão seguro e sociável para trabalhar em todos os ambientes. Ela ainda está em formação, já que tem dois meses que está sendo treinada para detectar celular. Antes, ela era treinada para farejar outros odores”, explicou Cintya Rosetti.
A necessidade de ampliar a parte técnica dos cães e evoluir o canil da Polícia Penal surgiu com a Operação Mute, ação nacional que é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), para eliminar a comunicação ilegal nos presídios do País. Durante a Operação, servidores da Diretoria de Operação Tática e do Grupamento de Operações com Cães da Polícia Penal do Espírito Santo atuam com ações de revistas nas celas para localizar materiais ilícitos.
O objetivo agora é capacitar mais profissionais como condutores de cães para atuar em operações de detecção de substâncias ilícitas, como drogas, armas e objetos eletrônicos.
“O nosso papel aqui é consubstanciar o trabalho da DOT com o cão de detecção. Por isso, iniciamos o I Curso de Condutores de Cães Policiais (CCCP), que irá habilitar mais policiais penais para atuarem em operações prisionais com cães e demais missões atribuídas ao Grupo de Operações”, esclareceu Cintya Rosetti.
Essas ações demonstram o compromisso da Polícia Penal do Espírito Santo em utilizar recursos inovadores e especializados para garantir a segurança nas unidades prisionais e combater o crime organizado. Com cães como Zaya, treinados de forma rigorosa e especializada, as operações ganham em eficiência e precisão, contribuindo para a manutenção da ordem e da segurança no sistema penitenciário.
A atuação do canil da Polícia Penal do Espírito Santo mostra como a integração entre humanos e animais pode resultar em ações bem-sucedidas no combate ao crime. Com o treinamento constante e a dedicação dos profissionais envolvidos, como Cintya Rosetti e sua equipe, os cães se tornam verdadeiros parceiros na busca por um ambiente mais seguro e controlado nas prisões.
Se você tem interesse em saber mais sobre o trabalho desenvolvido pelo Grupamento de Operações com Cães da Polícia Penal do Espírito Santo, entre em contato com a Assessoria de Comunicação da Sejus para mais informações. Juntos, podemos contribuir para a construção de um sistema penitenciário mais eficiente e seguro para todos.
Fonte: Governo ES
