O Espírito Santo investe em pesquisa para a manutenção da quantidade de agrotóxicos na produção de café e o Estado pretende expandir suas exportações, estabelecendo novas parcerias econômicas
O governo do Estado está investindo em pesquisa para a manutenção da quantidade de agrotóxicos na produção de café, com o objetivo de expandir suas exportações e estabelecer novas parcerias econômicas. A iniciativa está sendo conduzida pelo Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (CPID), vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional.
Desenvolvimento do projeto
O projeto de desenvolvimento tecnológico está sendo liderado pelo Laboratório de Caracterização Ambiental (LACAR), que lidera estudos para a quantificação, diminuição e remoção do Glifosato na cafeicultura. Sob a coordenação do professor Dr. Sérvio Túlio Cassini e a liderança do professor Dr. Jairo de Oliveira, o LACAR/CPID compromete-se a encontrar soluções efetivas para os resíduos de glifosato no café. O projeto também é apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por meio do Edital Inova Grafeno 2022.
Detecção do glifosato
O glifosato, herbicida amplamente utilizado globalmente, levanta preocupações quanto à sua possível natureza carcinogênica na cafeicultura. O LACAR está desenvolvendo um método simplificado de detecção direta no campo, utilizando a técnica de SERS (Espalhamento Raman de Superfície Aprimorado) e imunossensores baseados em fibra óptica.
Impactos e importância do projeto
Segundo o Dr. Jairo de Oliveira, líder da pesquisa, a redução do uso do glifosato e de outros agroquímicos é uma tendência da agricultura 5.0. O projeto visa à detecção de forma rápida e simplificada, atendendo às legislações e garantindo a segurança alimentar dos consumidores. O monitoramento rigoroso da quantidade de glifosato assegura a produção de café de alta qualidade e minimiza os riscos à saúde dos consumidores.
Remoção de resíduos
Além da detecção precisa dos níveis de glifosato, o LACAR também está implementando tecnologias inovadoras para a remoção desses resíduos, aplicando técnicas avançadas de análise química e métodos de remoção que preservem a qualidade do café.
Essas práticas seguras refletem a iniciativa do governo em garantir a produção contínua de café de alta qualidade, protegendo consumidores e o meio ambiente. Para mais informações, contate a Assessoria de Comunicação da Secti por meio de Felipe Figueiredo ou Heliomara Ribeiro Mulullo pelo telefone (27) 3636 – 1806.
Fonte: Governo ES