Recentemente, servidores da Secretaria da Justiça (Sejus) estiveram envolvidos em um importante encontro para discutir a política de trabalho e renda disponível para a população prisional no Brasil. O evento, que ocorreu em Minas Gerais durante os dias 10 e 14 de julho, foi promovido pela Diretoria de Políticas Penitenciárias da Senappen e teve como objetivo debater formas de ampliar as oportunidades de emprego para pessoas privadas de liberdade, bem como criar espaços para a realização de oficinas de trabalho.
Regiane Kieper, gerente de Educação e Trabalho da Sejus, participou ativamente do planejamento para a elaboração do Plano Estadual de Política de Trabalho e Renda no Sistema Prisional. Ela destacou a importância de aumentar em 25% as vagas de trabalho no Espírito Santo, visando a reinserção social dos presos e fortalecendo a política de trabalho prisional.
Atualmente, a Sejus conta com 326 empresas e instituições parceiras que empregam 5.799 presos, tanto em atividades internas quanto externas às unidades prisionais. Para expandir ainda mais as oportunidades de trabalho, o órgão planeja ampliar suas parcerias e continuar oferecendo educação formal e cursos profissionalizantes.
Além disso, a Sejus está firmando novos termos de colaboração com organizações da sociedade civil, como o Projeto Novos Caminhos, que visa oferecer assistência psicossocial aos custodiados e analisar seus perfis para facilitar a inserção no mercado de trabalho. O plano também inclui a instalação de galpões para realização de oficinas de marcenaria e outras atividades práticas.
Os Estados têm um prazo de 30 dias para concluir seus Planos Estaduais de Política de Trabalho e Renda de acordo com o cronograma estabelecido pela Senappen. Diversas regiões do país sediarão encontros semelhantes, com a Etapa Sul marcada para ocorrer no Paraná, seguida pela Etapa Norte em Roraima, Etapa Centro-Oeste em Mato Grosso e Etapa Nordeste em Alagoas.
É evidente que a criação e implementação desses planos são peças-chave para promover a reinserção social, fortalecer a política de trabalho prisional e contribuir para a segurança e produtividade da sociedade como um todo. Com esforços conjuntos e parcerias estratégicas, a Sejus e as demais entidades envolvidas estão caminhando na direção certa para promover mudanças positivas no sistema prisional brasileiro.
Fonte: Governo ES