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Gilmar Mendes não consegue avaliar o custo de bancar autoridades no Brasil.

Ministro Gilmar Mendes, do STF, minimiza custo de viagem a Portugal para participar de evento

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), recentemente minimizou o custo estimado de R$ 1,3 milhões para que autoridades brasileiras se deslocassem a Portugal para participar do Fórum de Lisboa, evento promovido pelo Instituto de Ensino e Desenvolvimento em Pesquisa (IDP), do qual Gilmar é sócio.

Em declarações dadas no encerramento do evento, Gilmar mencionou que não consegue avaliar se esse valor é alto ou baixo, pois seria necessário comparar com viagens realizadas no Brasil. Ele ressaltou que é comum haver custos relacionados a eventos, como passagens e hospedagem, e que isso é algo natural.

Segundo informações divulgadas pelo Estadão, o valor gasto apenas em diárias para a viagem a Lisboa foi de R$ 1,2 milhões, pagos a 78 pessoas, incluindo servidores, políticos, seguranças, ministros de Estado e membros do Poder Judiciário. Vale ressaltar que esses dados podem não estar completos, já que as informações consultadas estão atualizadas apenas até o dia 26 de junho.

A postura de Gilmar Mendes diante desse custo levantou questionamentos e críticas por parte da opinião pública e da imprensa. Alguns argumentam que esse montante poderia ter sido empregado em investimentos mais urgentes e necessários para o país, especialmente em meio a um cenário de crise econômica.

É importante ressaltar que a transparência e a prestação de contas por parte das autoridades são fundamentais para garantir a confiança da população nas instituições. Diante disso, cabe às autoridades envolvidas esclarecer e justificar os gastos realizados em viagens internacionais, garantindo que o dinheiro público seja utilizado de forma consciente e responsável.

No caso específico da participação de autoridades brasileiras no Fórum de Lisboa, é necessário analisar se os benefícios e resultados obtidos com a participação nesse evento justificam o alto custo envolvido. Além disso, é fundamental que os órgãos responsáveis adotem medidas para garantir a eficiência e a transparência na gestão dos recursos públicos, evitando desperdícios e gastos desnecessários.

Em um momento em que a sociedade cobra cada vez mais transparência e responsabilidade dos agentes públicos, é essencial que situações como essa sejam amplamente discutidas e esclarecidas, visando aprimorar a governança e fortalecer a confiança da população nas instituições democráticas. A prestação de contas e a transparência devem ser pilares fundamentais da atuação dos representantes eleitos e dos agentes públicos em todos os níveis.

Gilmar sobre custo para bancar autoridades: “Não sei avaliar”

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