Antes da pandemia, a chilena JetSmart planejava entrar no mercado brasileiro em rotas domésticas. Agora, depois da aprovação da lei que estabelece franquia obrigatória de bagagem, a companhia diz que a mudança legislativa vai afetar sua decisão de operar no país.
A JetSmart é uma aérea “ultra low cost”, ou de “muito baixo custo”. No Brasil, fazia a rota de Foz do Iguaçu (PR) ao Chile e Argentina –que pretende retomar. Seu modelo de negócios consiste em reduzir ao máximo as suas despesas operacionais para ofertar passagens a preços reduzidos.
Isso significa deixar de oferecer serviço de bordo e entretenimento em voo, mas também a realização de investimentos em aviões novos, assentos mais leves e mais viagens por aeronave.
Chilena JetSmart diz que legislação vai afetar decisão de operar no Brasil; setor pleiteia veto presidencial até 3ª feira (14)
Uma parte importante dessa redução de custos é a limitação de bagagem, afirma o CEO da companhia, Estuardo Ortiz, em entrevista ao Poder360.
“Dependendo do mercado, os preços começam em torno de US$ 7 a US$ 20 só a ida. Oferecemos pacotes que começam com o mesmo preço. Então, por exemplo, se te oferecermos uma passagem para ir ao Rio de Janeiro por US$ 10 sem bagagem, se você me obrigar a incluir a bagagem terei que começar em US$ 20 ou US$ 25”, disse.
Promessa era de que o preço das passagens aéreas diminuiria após o fim da franquia de bagagem, em 2017
Franquia de bagagem inviabiliza aéreas de baixo custo no Brasil
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