O menino, que tem dois anos e três meses, saiu da unidade escolar sem ser notado e andou por mais de 200 metros pela calçada, próximo à escola
A família do menino de dois anos e três meses que saiu sozinho da creche onde estuda e foi encontrado há mais de 200 metros caminhando pela calçada vai processar a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, para que responda pelo ocorrido. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil e uma denúncia foi feita ao Conselho Tutelar da região.
O caso aconteceu na última sexta-feira (6) e a mãe da criança, que pediu para não ser identificada, disse que espera que a situação ocorrida com seu filho sirva de lição para que outras unidades escolares tenham atenção com a saída dos alunos.
“Ele poderia ter sido atropelado ou pego por uma pessoa de má-fé. Poderia nunca mais ter visto meu filho. Alerto aos outros pais, e até outras creches, para que tenham mais cuidados e tenham atenção com essa questão da segurança. Imagino que o caso vai ser de grande valia para todo mundo saber onde está errando”
A tia do menino, Larissa da Costa, foi uma das pessoas que teve acesso às imagens da câmera de segurança da escola. Ela informou que agora tem medo de mandar o filho para a escola. “Hoje, por exemplo, eu não estou com coragem nem de mandar meu filho para creche, porque eu não sei como é essa situação. A história teve um final feliz, mas poderia não ter tido. O vídeo mostra ele saindo sozinho da sala e passando pelo segurança que estava na portaria e na mesma postura que ele estava, ele continuou. Não achou estranho e não teve nenhuma atitude com relação a uma criança de dois anos passando sozinha.”
O QUE DIZEM PREFEITURA E CONSELHO TUTELAR
A Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim informou, por nota, que a Escola Municipal Maria das Victórias Oliveira de Andrade, no bairro Jardim Itapemirim, tem controle de quem entra e sai do estabelecimento. O episódio foi um caso isolado, detectado pela câmera de segurança da escola. A Secretaria Municipal de Educação informou que apura o fato junto aos servidores envolvidos.
O Conselho Tutelar explicou que vai pedir esclarecimentos ao município e depois irá encaminhar ao caso ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
FONTE:agazeta.com.br