A falta de médicos psiquiatras tem dificultado a realização de uma nova perícia em Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (PL) em um comício em Juiz de Fora (MG) durante a campanha eleitoral de 2018. O procedimento deve ser feito a partir do próximo mês, e definirá se ele pode ou não ganhar a liberdade.
Adélio cumpre medida de internação na penitenciária federal de Campo Grande (MS). Ele foi absolvido pela Justiça Federal de Minas Gerais, em junho de 2019. Foi considerado inimputável, ou seja, incapaz de responder pelos atos que praticou.
A sentença do juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), fixou prazo de 3 anos para uma perícia médica com objetivo de verificar a “cessação da periculosidade” de Adélio.
Procedimento definirá se autor da facada em Bolsonaro pode sair de presídio e voltar à liberdade
A 5ª Vara Criminal de Campo Grande (MS), responsável pelo acompanhamento da medida de internação de Adélio, não conseguiu médicos para o procedimento. O juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, titular da Vara, determinou na 5ª feira (19.mai.2022) que o MPF (Ministério Público Federal) se manifeste sobre a questão. Leia a íntegra do despacho (20 KB).
Ao Poder360, a assessoria de comunicação Procuradoria da República no Estado disse que não vai tratar publicamente do caso. O prazo para se manifestar à Justiça é de 5 dias.
Adélio Bispo, depois de ser detido pela polícia em 2018
Falta de psiquiatras dificulta perícia em Adélio Bispo
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