No centro das tensões entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as Forças Armadas, a Comissão de Transparência Eleitoral reuniu, nesta segunda-feira (20), seus 17 membros para avaliar o resultado das ações do grupo, em seus nove meses de existência, e organizar as próximas iniciativas. Na presença do representante militar indicado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para integrar a equipe, general Heber Garcia Portella, o presidente do TSE, Edson Fachin, disse que o político que duvida do seu eleitor não é digno do mandato que exerce e desonra a história da democracia.
– A Justiça Eleitoral está preparada para conduzir as Eleições de 2022 de forma limpa e transparente, como vem fazendo nos últimos 90 anos – afirmou Fachin.
E continunou.
– Há mais de 90 anos, esse tem sido o trabalho da Justiça Eleitoral: deixar falar o eleitor. Deixar falar de forma livre. Deixar falar de forma plena. Deixar que falem homens e mulheres. Jovens e adultos. Deixar falar cada um dos milhões de eleitores, de norte a sul do país – completou.
Declaração foi dada pelo presidente do TSE durante reunião da Comissão de Transparência Eleitoral
Segundo o ministro, quem lança dúvidas sobre o sistema eleitoral, na verdade, questiona as escolhas dos eleitores. As falas foram feitas sem citar Bolsonaro ou as Forças Armadas. Apesar da firmeza das declarações, Fachin tem buscado distensionar a relação com os militares.
Ministro Edson Fachin, presidente do TSE Foto: TSE/Carlos Moura
Fachin: “Justiça Eleitoral está preparada para conduzir as eleições de forma limpa e transparente”
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