Em coletiva na manhã desta terça-feira (11), o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes e o subsecretário, Luiz Carlos Reblim, afirmaram que 21 casos de reinfecção foram identificados no Estado.
Deste número, quatro foram investigados, sendo três descartados e um inconclusivo – este vai passar por novos testes – já os outros, não tinham material biológico que permitisse a apuração.
“Identificamos 21 pacientes que tiveram dois resultados de PCR positivo em período com intervalo superior a 30 dias. Nesses casos, conseguimos realizar investigação em quatro deles. Destes, três foram descartados e um inconclusivo, sendo necessário avançar na investigação deste caso. Nos demais não foi possível, pois não havia amostras biológicas da primeira coleta”, disse Fernandes.
Para investigar outros casos de reinfecção, a Sesa adotará nos próximos dias, um novo protocolo. Todos os pacientes que receberem alta médica, em caso positivado para o vírus, vai fazer um novo teste – swab – mesmo tendo sido considerado curado. Estes exames irão fazer parte de uma nova pesquisa sobre a reincidência da contaminação nos capixabas.
Capixaba teve anticorpos para Covid em fevereiro
O chefe da pasta, ainda afirmou que relatórios da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), apontam que o primeiro caso no ES, ocorreu em fevereiro, e pode ter sido o primeiro do País, já que o primeiro registro nacional, ocorreu em 26 de fevereiro, mas, a equipe técnica da Sesa descobriu anticorpos para a doença em uma amostra de uma paciente que doou sangue no Hemoes de Guarapari, e teve sintomas um mês antes, tendo sido assintomática nos últimos 14 dias que antecederam a doação.
Antes disso, o Estado havia registrado o primeiro caso, por exame, no dia 5 de março.
Volta às aulas
Nésio explicou que testes na comunidade escolar serão feitos por meio de inquérito, e que o anúncio da metodologia será feito ainda em agosto. A data para retorno das aulas ainda não foi definida. Parte dos professores e alunos serão testados para uma projeção estatística para apurar a prevalência da doença na comunidade escolar.
FONTE:aquinoticias.com