A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) atualizou o protocolo para utilização da cloroquina e deixou de recomendar o uso do medicamento no Espírito Santo. Até semana passada, a Sesa indicava o remédio associado com a azitromicina para pacientes graves com indicação de internação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A partir de agora, fica a cargo do médico o uso ou não do medicamento, analisando o caso do paciente.
Segundo Nésio Fernandes, secretário estadual de Saúde, o governo reuniu um conjunto de especialistas para decidir sobre o tema. A retirada da indicação da prescrição universal para pacientes graves foi feita por não haver evidências científicas dos benefícios da substância.
As sociedades de pneumologia e infectologia retiraram a indicação dos medicamento e OMS suspendeu nesta semana as pesquisas que utilizavam o medicamento em pacientes graves e leves. Além disso, alguns países do mundo têm abandonado o uso da cloroquina, destacou Fernandes.
“Não existe boa prática médica que sustente o uso para pacientes leves. Somos orientados pela ciência. O uso do remédio não pode ser considerado placebo pois há risco para população cardiopata, que é a que tem chance de complicações. A cloroquina exige fino uso”, pontuou o secretário.
Fonte: folhadoes.com