22.3 C
Marataizes
quarta-feira, dezembro 18, 2024
22.3 C
Marataizes
quarta-feira, 18 dezembro 2024
Slideshow de Imagens Slideshow de Imagens
CidadesCachoeiro de ItapemirimEmpresários vão às ruas pedindo fim do decreto de fechamento do comércio...

Empresários vão às ruas pedindo fim do decreto de fechamento do comércio e organizam carreata

Empresários vão às ruas pedindo fim do decreto de fechamento do comércio e organizam uma carreata

Um manifesto com o nome de 150 empresas e seus proprietários circula nas redes sociais em Cachoeiro, com o objetivo de relaxar o decreto que proíbe o funcionamento de lojas e restringe a a atuação de padarias, bares e lanchonetes até o dia 4 de abril, quando completará 15 dias. As medida foi lançada pera impedir o avanço do coronavírus em Cachoeiro, com boss resultados até agora neste objetivo. Existe decreto estadual que estabelece as mwsmas restrições por igual período.

O objetivo é de que a reabertura dos estabelecimentos seja antecipada para a próxima segunda-feira (30), com 40% dos funcionários, em revezamento, dispensa dos maiores 60, e a disponibilização de equipamentos de proteção individual, como máscaras e luvas durante o expediente.

As justificativas para a ruptura incliem os prejuízos com a enchente de janeiro, que prejudicou lojas da região central da cidade. O manifesto pede a abertura de diálogo da Prefeitura com as entidades de classe para discutir as medidas.

O manifesto está publicado na íntegra ao final desta matéria. Os nomes de empresários e empresas listados é omitido por não ter sido possível checar com todos eles sua participação .
Entretanto houve confirmação junto a dois que apoiam a iniciativa. Um deles é Bruno Ramos.

“Meu nome está na lista do grupo de empresários que está organizando uma mobilizacao para propor ações de reestruturação do comércio pós crise e não no endosso a ser ‘contra o fechamento'”, esclareceu. Sua esposa, Suzana Depes, também assina. O casal administra as empresas Granitz e Mundo das Unhas.

Já o empresário José Amarildo Permanhani, do Galpão Móveis não tem seu nome na lista “não consegui acessar o link”, diz, mas apoia o movimento.

“Acho que tem exageros, não justifica paralisar 200 mil pessoas onde só tem um caso confirmado e importado. Sou a favor de reabrir segunda-feira, manter precauções, cuidados de higiene, isolamento vertical, só dos grupos de risco. Existem muitos comércios, negócios, serviços com baixa movimentação de pessoas, não é aglomeração, não justifica fechar. Acho que o isolamento ajudou muito neste primeiro momento, mas a vida precisa continuar, o desemprego será muito mais dramático que o Corona”, analisa.

 

CARREATA
Em outra iniciativa virtual, há a convocação para manifestação nesta sexta-feira (30l), com uma carreata, a partir das 16h00, para exigir o fim do decreto. A mensagem, no entanto, recomenda aos eventuais manifestantes o uso de máscaras.


MANIFESTO DOS COMERCIANTES DE CACHOEIRO MARÇO DE 2020

O ano de 2020 começou para os cachoeirenses com um desafio extraordinário, as chuvas costumeiras e a cheia do rio Itapemirim.
O Comércio local já enfrentava a recessão instalada e suas consequências mais imediatas são a tendência à queda da demanda, ao aumento da inadimplência e do desemprego e à redução dos investimentos. De outro, temos a eclosão da pandemia do COVID-19, diante de sistemas de saúde debilitados.
A estratégia de isolamento social indefinido para combatê-la não só afeta gravemente a renda das famílias, como a manutenção dos empregos, a atividade econômica e da geração de tributos.
A crise econômico-sanitária nos mostra, mais uma vez, a tendência, o desemprego, a fome, a violência e a peste – não apenas o coronavírus! – vão assolar nossa cidade.
A adoção de medidas de combate à esta crise é extremamente complexa.
Complexidade, no entanto, não significa impossibilidade. A coordenação das medidas, orientada pela solidariedade, deve partir do reconhecimento de que a crise econômico-sanitária é de todos para que não dê lugar às inúteis e perversas segregação e à violência.
Assim, os comerciantes, de forma organizada, em movimento de busca conjunta de soluções sugerem algumas medidas para que a crise econômico-sanitária seja combatida e que apareça, rapidamente, uma oportunidade de saída.
Elas se alinham ao crescente consenso em torno da urgência de que o governo municipal tenha maior ousadia e adote, sem timidez, mas democraticamente, uma estratégia de franco diálogo, com as instituições representativas do setor produtivo local, envolvendo CDL, SINDIROCHAS, ASCOSUL, OAB, CREA, CAU E SINDICATO RURAL E SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS, e tantos outros.
O objetivo é dar segurança e criar o sentimento de pertença, para garantir o funcionamento das empresas sem prejudicar o combate à pandemia, buscando meios de diminuir o tempo de paralisação da economia com o isolamento social.
A segregação tem de ser evitada na máxima extensão possível para gerar oferta/consumo de produtos e serviços. Para tanto, é necessário agir com inteligência, sendo crucial para evitar o pânico.
É um imperativo, para a realidade de Cachoeiro que seja diminuído o tempo de fechamento do comércio, e sugerimos que o Prefeito envide esforços junto ao Governo do Estado para relativizar a extensão territorial do comando Estadual, mitigando seus efeitos nas cidades atingidas pelas chuvas e cheias de janeiro.
Se essas medidas forem implementadas, elas mirarão nas dificuldades urgentes de empresas e famílias, gerarão efeitos macroeconômicos positivos que poderão se perpetuar. Assim, se as empresas e famílias conseguirem pagar seus fornecedores, suas contas de água, luz e outros serviços, tributos e, principalmente, os salários de seus funcionários, as famílias e as empresas acabarão sendo beneficiadas pelo crescimento da renda.
Essa mitigação seria acompanhada da responsabilidade de cada comerciante incluir entre suas obrigações o fornecimento de máscaras, luvas e equipamento de segurança, higiene e limpeza para assegurar condições de trabalho e aumentar as condições para que as empresas voltem a funcionar sem que se tornem vetores que acelerem a transmissão do vírus. Trata-se de combater, simultaneamente o choque de oferta e demanda a partir da organização existente da produção.
Se o governo Municipal liderar essas ações com determinação e generosidade, a sociedade se tornará mais confiante, empresas e famílias quererão manter seus funcionários e pagarão suas despesas financeiras ligadas ao programa. As empresas fornecedoras de serviços públicos terão receitas garantidas e a arrecadação de tributos e contribuições será mantida, melhorando a saúde financeira de nosso município.
O problema que enfrentamos, tem solução: a mobilização dessa força produtiva até o limite máximo. As pessoas empregadas se sentiriam úteis e o nível de renda aumentaria. Mas, para insistir nesse ponto, a mobilização das forças produtivas não pode ser obstaculizada por exigências descabidas, sem base em evidencias cientificas.
Para tanto solicitamos analise e resposta aos pleitos abaixo:
Abertura do comércio, na segunda feira, dia 30 de março, com 40% do efetivo de funcionários, em regime de rodizio, dispensando os maiores de 60 anos;
Poderá ser ajustado diminuição do horário de atendimento, em caso de necessidade sanitária;
Renovação automática dos Alvarás de funcionamento, sem a imediata cobrança da taxa de fiscalização e a taxa de anúncio, que poderá ser parcelada, com o primeiro vencimento a partir de julho de 2020;
Aproveitamento dos valores resgatados do fundo do PROCOM para incentivar o comercio local, ou para subsidiar o pagamento de tarifas inerentes ao exercício da atividade empresarial;
Priorize a aquisição de bens e serviços de fornecedores locais;
Prorrogação de vencimento de ISS, IPTU e obrigações acessórias;
Permissão para que comercio trabalhe nos feriados de 21 de abril e primeiro de maio.
Reforce as medidas de segurança nas vias, para proteção do comércio;
Facilitação de meios para que os empresários efetuem seus cadastros de fornecedores de bens e serviço em nossa cidade, para que a prefeitura, por ser o maior consumidor de bens e serviços, adquirira e contrate diretamente de cachoeirenses.
É preciso reconhecer que será difícil ultrapassar essa crise econômico-sanitária. Os desafios urgentes são enormes e as possibilidades de superá-los com a eliminação completa de sacrifícios é uma esperança vã. Isso exigirá a um ambiente de confiança mútua, formado a partir da negociação política em um ambiente democrático, envolvendo todo o povo.
Ante todo exposto, renovamos nosso desejo de ver nossa cidade na trilha do desenvolvimento, comprometido com o bem estar social .

FONTE:jornalfato.com.br

Confira Também