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Empresa afirma que o café da cesta básica de Piúma/ES foi um equivoco e que não vende da marca para nenhuma Prefeitura

A empresa que fornece as cestas básicas para a Prefeitura de Piúma foi procurada pela Reportagem do Espírito Santo Notícias para explicar a confusão do pó de café

As cestas básicas fornecidas à Prefeitura de Piúma foram o assunto das redes sociais na última semana, tudo por que o vereador José Carlos de Araújo flagrou na Assistência Social alguns produtos incompatíveis com o que município havia comprado, entre eles, o pó de café Monte’z, já objeto de escândalo no Estado do Espírito Santo, por conta de um lote apreendido pela Delegacia Especializada de Crimes contra o Consumidor. “Este café é horrível, a nota de compra diz que é de primeira qualidade e não é. Este café faz até mal’, disse José Carlos no vídeo que gravou e publicou em seu Instagram.

A Reportagem entrou em contato com empresa Braseiro Atacadista Comércio Serviços Importação e Exportação LTDA que ganhou a licitação e forneceu as cestas básicas a Assistência Social.

O representante da empresa foi procurado para responder alguns questionamentos elaborados pelo jornal, uma vez que, suspeita-se que o tal pó de café e os produtos apontados pelo vereador como de baixa qualidade tenham sidos inclusos nas cestas por uma ex-funcionária da Prefeitura de Piúma que atualmente trabalha na empresa com intenção de prejudicar a gestão. Vale ressaltar que, tão logo as cestas chegaram o vereador já sabia que o pó era incompatível e a marca já havia sido denunciada pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa e um lote apreendido em supermercados de Vitória pela Delegacia Especializada do Consumidor.

O assunto rendeu tanto em Piúma que, o mesmo vereador que denunciou as cestas fez um requerimento na Casa de Leis que ganhou assinatura de mais quatro vereadores para que fosse aberta uma CPI investigar as cestas básicas
A empresa negou que tivesse conhecimento do escândalo do pó de café, negou também que fora a ex-funcionária da Prefeitura que montou as cestas e também negou que a Prefeitura tivesse comprado a referida marca do café. firmou, no entanto, que o tal café na cesta foi um equívoco e que não vende a marca para nenhuma prefeitura.

A ultima pergunta feita a empresa é: O senhor comercializa este café para outras prefeituras? O representante afirma que não. Porém era a marca que estava nas 300 cestas de Piúma. E segundo o dono da empresa, foi colocada por engano.

Nesta segunda-feira, a empresa entregou as 300 novas cestas básicas na Secretaria de Assistência Social, a secretária e equipe conferiram item a item, data de validade e produto, todas estavam corretas. Tudo indica que o pó de café ainda vai dar o que falar em Piúma, porque pode virar caso de polícia, para além de uma CPI.

Confira abaixo a entrevista com o representante da empresa.

Jornal: De quem partiu a ordem para colocarem aquele pó de café nas cestas de Piúma?

Empresa: O café foi inserido na cesta de Piúma por equívoco dos montadores. Tais cestas são montadas para os “cesteiros”, que solicitam a montagem das cestas através de determinadas especificações, ou seja, quantidade, valor, marca etc.

Este café é da mesma marca do que foi apreendido em Vitória, em fevereiro de 2022, pela Delegacia Especializada de Crimes contra o Consumidor.

Não, ao menos a empresa não possui tal informação.

O senhor tinha conhecimento que este café já havia sido alvo de denúncia, inclusive pela Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do ES?

Não, não possuía conhecimento quanto a tais informações.

O pedido de compra da Prefeitura de Piúma é para este café Monte’z?

Não, como informado acima, a cesta montada não possuía como destinatário a Prefeitura de Piúma e foi enviada por equívoco, tanto é que tão logo foi identificado o erro, esta empresa prontamente providenciou a substituição, sem causar qualquer ônus ao Município.

Em relação aos outros produtos da cesta foram solicitados pelo comprador? Creme dental, feijão… ambos apontados pelo vereador como de péssima qualidade.

Tal informação não procede e os produtos citados, creme dental, bem como o feijão são aqueles das marcas indicadas na proposta e enviado nas amostras, que por sua vez foram previamente aprovadas pelo Município, e, assim, dentro das especificações exigidas pelo ente contratante.

A Secretária de Assistência fez a devolução das cestas quando a empresa irá repor?

Sim. A empresa já providenciou a reposição das cestas, demonstrando sua boa-fé e a fim de não causar nenhum prejuízo ao Município.

Recebemos informações de que, o senhor não estava na empresa quando o caminhão saiu com as cestas e as mesmas foram montadas por uma ex-servidora da Prefeitura de Piúma, sob sua ordem, procede esta informação? Recebemos também informações que fora a funcionária quem passou a informação ao vereador que faltava na cesta biscoito e o café era proibido, por conta do selo. Procede, justifique.

Tal informação não procede. De fato, eu não me encontrava presente no momento, contudo, as pessoas responsáveis pela montagem das cestas são os ‘montadores’, dentre os quais não consta nenhum ex-servidor do Município de Piúma.

Recebemos também informações que fora a funcionária quem passou a informação ao vereador que faltava na cesta biscoito e o café era proibido, por conta do selo. Procede, justifique.

Desconheço tal informação.

O senhor comercializa este café para outras prefeituras?

Não.

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Fonte: Espírito Santo Notícias – Notícias de Piúma a Cidade das Conchas

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