Marichu Mauro, embaixadora das Filipinas no Brasil, deixou Brasília na madrugada desta terça-feira (3), segundo informações da TV Globo. Ele volta para seu país de origem após ter sido flagrada agredindo uma empregada doméstica.
Também nesta terça foi publicada, no Diário Oficial da União (DOU), a anulação da admissão de Marichu na Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, no grau de Grã-Cruz. O texto, assinado na última quarta-feira (29) pelo presidente Jair Bolsonaro, tornou sem efeito o decreto que tinha sido publicado em 7 de outubro.
A condecoração em questão é destinada para chefes de Estado, de governo príncipes, presidente do Poder Legislativo, presidentes das Cortes Supremas de Justiça, ministros de Estado, embaixadores, governadores, almirantes, marechais, marechais-do-ar, almirantes-de-esquadra, generais-de-Exército, tenentes-brigadeiros e outras personalidades de hierarquia equivalente.
A mulher agredida por Marichu voltou para as Filipinas no dia 21 de outubro. Ela trabalhava como empregada doméstica da residência oficial da representação diplomática do país asiático, em Brasília. A vítima tinha 51 anos e, segundo informações do portal Metrópoles, era de origem filipina.
No dia 26 de outubro, o governo das Filipinas determinou que Marichu deveria voltar para as Filipinas. Por meio de uma rede social, Teddy Locsin Jr., chefe da diplomacia filipina, disse que a embaixadora deveria voltar ao país para “explicar os maus-tratos com sua equipe de serviços gerais”.
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