O velório de Pelé, morto no dia 29 de dezembro após batalha contra um tumor no cólon, foi cercado de polêmicas. Campeões mundiais foram criticados por não comparecerem ao último adeus ao Rei do Futebol, velado entre segunda (2) e terça-feira (3) no gramado da Vila Belmiro, em Santos. Porém, em 1983, uma reportagem publicada pelo Estadão noticiou que Pelé foi alvo de críticas por não ir ao enterro de Mané Garrincha, seu maior parceiro na Seleção Brasileira, com quem venceu as Copas de 1958 e 1962.
O enterro de Garrincha aconteceu em Pau Grande, distrito de Magé, na Baixada Fluminense, terra natal do ídolo do Botafogo. O Anjo das Pernas Tortas faleceu aos 49 anos em decorrência de problemas relacionados ao alcoolismo. O velório foi acompanhado por cerca de 8 mil pessoas, depois de um percurso de 63 quilômetros do Rio de Janeiro.
Segundo a publicação do Estadão, o público que se despedia de Mané se indignou ao perceber a ausência de Pelé. Uma coroa de flores enviada pelo Rei do Futebol foi retirada por um amigo de Garrincha.
Entre os antigos companheiros de Garrincha, que compareceram ao seu velório, estavam Nilton Santos, Bellini, Ademir, Gilmar e Félix. O zagueiro Brito foi o que mais demonstrou revolta com a ausência de Pelé.
Campeões mundiais repetiram a postura do Rei do Futebol
– Dava tempo de Pelé aparecer. De madrugada, na hora em que só estavam no velório a família e os amigos mais chegados, o Pelé poderia ter aparecido que não seria molestado e não haveria tumulto. Acho que o Pelé pisou na bola – disse à reportagem do Estadão em 1983.
Pelé foi criticado por não ir ao velório de Garrincha Foto: EFE e EFE/Fernando Bizerra Jr.
Em 1983, Pelé foi criticado por não ir ao velório de Garrincha
Confira o conteúdo completo em Pleno News. Todos os Direitos Reservados.