É fevereiro, é Carnaval, é festa! O período mais animado do ano pode ser o cenário perfeito para a mononucleose. Isso porque o vírus Epstein-Barr (VEB), da mesma família do herpes, é transmitido, principalmente, pela saliva e por objetos compartilhados, como copos e canudos. Devido ao modo de contágio, a enfermidade ficou popularmente conhecida como a doença do beijo.
O que é a Doença do Beijo?
De acordo com a infectologista da Doctoralia, Flávia Cunha Gomide, a doença apresenta sintomas que perduram de duas a quatro semanas. “Os principais são febre, gânglios inchados no pescoço, virilhas e axilas, cansaço, dores no corpo, dor e inflamação na garganta e erupção cutânea”, revela.
No Carnaval aumentam os casos de Herpes
Entretanto por ter sintomas parecidos com os de outras infecções (como amidalite bacteriana e até HIV em fase muito inicial), ao notar os sinais, é importante procurar um médico para o diagnóstico correto. “Não há um tratamento específico para a doença do beijo. No entanto geralmente, são indicados repouso e medicamentos que amenizem os sintomas”, conta Flávia.
Como Prevenir a Doença do Beijo
Confira abaixo as dicas de prevenção da infectologista Flávia Cunha Gomide, membro da Doctoralia:
- Tenha hábitos saudáveis. Exercícios, boa alimentação e horas adequadas de sono aumentam sua resistência para se defender contra infecções;
- Cubra a boca com a parte interna do braço, quando for tossir ou espirrar;
- Não compartilhe alimentos, pratos, copos e outros utensílios;
- Higienize as mãos com álcool gel;
- Mantenha a sua vacinação em dia.
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Créditos: Pollyana Ventura – gettyimages.com.br
Portanto prevenção é a melhor maneira de se proteger da doença do beijo, lembre-se que ainda existem muitos carnavais para você curtir em toda sua vida. Saiba escolher e conhecer seus parceiros, pois beijos são passageiros, no entanto sua vida não!
[…] Doença do Beijo: Risco de infecção cresce no Carnaval […]
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