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Devido a pandemia as escolas estão liberadas de cumprir 200 dias letivos

as escolas estão liberadas de cumprir 200 dias letivos

Por causa do isolamento social em função do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro assinou nesta quarta-feira (1) uma medida provisória que suspende a obrigatoriedade de escolas e universidades públicas e particulares cumprirem a quantidade mínima de 200 dias letivos este ano.

A medida provisória exige, porém, que as instituições de ensino continuem cumprindo a carga horária mínima, que atualmente é de 800 horas para os ensinos fundamental e médio, por exemplo. As aulas na rede pública do Estado estão suspensas desde 17 de março e ainda não têm data para retorno.

A professora e psicopedagoga Maria José Cerutti, mestre em Educação, aprovou a medida. “Como uma escola vai pensar em cumprir um calendário com 200 dias letivos neste cenário de pandemia? O importante é carga horária e conteúdo”, opinou.

Para o especialista em Avaliação de Sistemas Educacionais Edebrande Cavalieri, entretanto, a medida foi inoportuna. “Acho prematuro porque não tem definição do que vem pela frente. O razoável seria aguardar a situação se normalizar e as aulas poderem retornar para, depois, discutir alternativas”, analisou.

A Medida Provisória 934 também autoriza que instituições de educação superior antecipem a formatura de estudantes de cursos da área da saúde, para auxiliar no combate ao novo coronavírus.

De acordo com a medida, as instituições poderão abreviar a duração dos cursos de Medicina, Farmácia, Enfermagem e Fisioterapia.

Para isto é preciso que o aluno tenha cumprido 75% da carga horária do internato de Medicina ou 75% da carga horária do estágio curricular obrigatório de Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia.

Medida não vai afetar a rede particular, diz sindicato

A publicação da medida provisória que retira a obrigatoriedade das instituições de ensino cumprirem o mínimo de 200 dias letivos este ano não deve afetar as escolas e faculdades particulares. É o que garante o Sindicato de Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe).Diferente da rede pública, que não está realizando aulas online, as instituições particulares de ensino no Estado estão dando sequência ao calendário acadêmico com aulas não presenciais em meio à pandemia do novo coronavírus.

“A rede particular vai honrar com o contrato que foi feito com os pais dos alunos. Então, as instituições vão continuar cumprindo a quantidade mínima de dias letivos e de carga horária”, afirma o superintendente do Sinepe-ES, Geraldo Diório.

Na rede pública municipal, a Secretaria de Educação de Vitória informou que deu férias aos alunos desde 23 de março. Em Vila Velha, a secretaria disse que 13 dias letivos foram cancelados e cogita a criação de atividades à distância.

Na Serra, “o calendário escolar será alterado após o retorno das atividades”. Já a Prefeitura de Cariacica vai levar a questão para discussão no Conselho Municipal de Educação.

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