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NotíciasPolíticaDemitido da Prodesp o major alvo da operação sobre golpe

Demitido da Prodesp o major alvo da operação sobre golpe

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, demitiu da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) o major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli. A companhia confirmou hoje (14) que o desligamento ocorreu na segunda-feira (12), no meio do feriado de Carnaval.

Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), o militar teria participado da tentativa de golpe de Estado no núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral. O major foi alvo de busca e apreensão – autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes – na Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF na semana passada. Por decisão da Justiça, o militar está proibido de manter contato com os demais investigados e de sair do país.

Angelo Martins Denicoli pertencia ao núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral, composto também pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; Fernando Cerimedo; Éder Lidsay Magalhães Balbino; Hélio Ferreira Lima; Guilherme Marques Almeida; Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; e Tércio Amaud Tomaz, de acordo com a PF.

De acordo com as investigações, eles teriam atuado, prioritariamente, na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e de “estudos” sobre a falta de lisura das eleições presidenciais de 2022, bem como sobre supostos registros de votos após o horário oficial e inconsistências no código-fonte das urnas. A PF alega que eles teriam a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e de instalações das Forças Armadas no intuito de criar o ambiente propício para a execução de um golpe de Estado.

A demissão do major Angelo Martins Denicoli representa um grande avanço nas investigações em andamento e destaca a gravidade das acusações contra ele e outros membros do núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral. As ações da PF e a decisão da Justiça em proibir o militar de manter contato com os demais investigados e de sair do país demonstram o comprometimento das autoridades em combater ameaças à democracia.

É crucial que as instituições públicas e a sociedade como um todo estejam vigilantes e atentas a quaisquer tentativas de desestabilizar a ordem democrática no país. A participação de membros das Forças Armadas e de figuras políticas de destaque nas investigações reforça a importância de conduzir um processo transparente e justo para garantir a confiança da população nas instituições.

As ações do governo e das autoridades competentes para lidar com essas questões também devem ser acompanhadas de perto pela mídia e pela sociedade civil. A transparência e a prestação de contas são fundamentais para garantir a integridade do processo e assegurar que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados por suas ações.

Em resumo, a demissão do major Angelo Martins Denicoli e as investigações em andamento relacionadas ao núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral exigem atenção e ação diligente por parte das autoridades e da sociedade em geral. Superar ameaças à democracia e à integridade do sistema eleitoral requer um esforço coletivo para garantir que o Estado de Direito prevaleça e que os responsáveis sejam responsabilizados de acordo com a lei. A participação ativa da sociedade civil e a defesa dos princípios democráticos são fundamentais para assegurar a estabilidade e a legitimidade do processo político no Brasil.

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Editor
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Roberta Carvalho editora do Portal Maratimba