Reeleição de Daniel Noboa: Equador Escolhe Continuidade na Luta Contra a Violência
Neste domingo (13), Daniel Noboa foi reeleito presidente do Equador. Ele venceu o segundo turno das eleições presidenciais, superando Luisa González, que é aliada do ex-presidente Rafael Correa, de acordo com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Com a apuração de 75,82% dos votos, Noboa liderou com 56,13% dos votos válidos, enquanto González obteve 43,87% das preferências. Noboa, candidato pelo partido Ação Democrática Nacional (ADN), acompanhou os resultados em sua residência de praia em Olón, na província de Santa Elena. Por outro lado, González estava na sede de seu partido, situada na capital, Quito.
Durante a campanha, Noboa deixou claro que, uma vez reeleito, ele pressentiria a necessidade de convocar uma Assembleia Constituinte. O objetivo seria revisar a atual Constituição, que foi aprovada em 2008, durante o governo de Correa. Além disso, ele planejou aprofundar sua batalha contra o crime organizado e implementar reformas para liberalizar a economia.
Mais de 13,7 milhões de equatorianos estavam aptos para votar neste domingo. Eles tinham a responsabilidade de decidir se Noboa continuaria em seu cargo por um mandato completo, que se estende de 2025 a 2029. A eleição foi marcada por uma segurança rigorosa. Mais de 60 mil policiais e 40 mil militares foram mobilizados para garantir a proteção nos locais de votação. Graças a essas medidas, não ocorreram incidentes graves e 83,76% dos eleitores compareceram às urnas, segundo o CNE.
Desde o início de 2024, o Equador esteve sob um estado de "conflito armado interno", declarado por Noboa. Essa medida visa intensificar o combate ao crime organizado, que provoca uma escalada de violência no país. Em 2025, a situação se agravou, com uma média alarmante de um assassinato por hora, colocando o Equador entre os países com as maiores taxas de homicídio da América Latina.
Em resumo, a reeleição de Noboa representa uma continuidade nas políticas de segurança e reformas econômicas. Com um respaldo significativo da população, ele agora enfrenta a tarefa de abordar os desafios crescentes de violência e instabilidade social.
Fonte: EFE
De direita, Daniel Noboa é reeleito presidente do Equador
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