A onda de extermínio de animais domésticos não pára em Itapemirim, o último caso registrado foi no dia 13 de fevereiro do carnaval deste ano, quando Amanda Passos e outras testemunhas presenciaram uma mulher jogando uma substância semelhante a veneno de ratos para um grupo de seis gatos de rua que estavam sendo alimentados na casa de Amanda.
Ao perceberem o ato hostil Amanda correu para o local e conseguiu retirar o veneno, porém dois dos gatos já haviam ingerido a substância e vieram a óbito logo em seguida, mesmo com a tentativa de salvá-los de nada adiantou.
Segundo o Boletim de Ocorrência 35342163 feito na delegacia de Polícia de Itapemirim a autora do crime previsto na Lei de Crimes Ambientais ainda zombou das denunciantes dizendo que aquilo não daria em nada e que elas poderia procurar a polícia.
“A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998 (Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988.”
Como após 30 dias, segundo as denunciantes nada havia sido feito pelas autoridades locais, elas resolveram pedir ajuda a uma deputada estadual que prontamente resolveu ajudar. A deputada mesmo de Vitória providenciou uma notificação à agressora e pediu uma uma reunião na Câmara de Vereadores de Itapemirim que será feita na quinta-feira as 15:00h, afim de discutir o assunto é requerer a pena pelo crime cometido. Todos estão convidados a comparecer.
Os protetores de animais de Marataízes e Itapemirim estão se mobilizando para encher a Câmara e cobrar justiça contra a agressora.
Casos de Maus tratos são comuns na região.
Em tempos passados uma professora de Itapemirim denunciou um extermino à bala (revólver) e denunciou à polícia, porém ninguém respondeu pelo crime e ela mesma recebeu ameaça de morte de um amigo do assassino.
Em Marataízes um dentista que viajou para fora do país deixou seu cão padecendo em meio aos milhares de pulgas e carrapatos é mau alimentado, o que o levou também à morte.
Como se pode ver as leis em nossa região não tem sido bem aplicadas a todos com igualdade, nós dois últimos casos não houve punição exemplar e isso estima a continuidade da violência cometida contra esses indefessos animais. Este último caso causou tanta repercussão que chegou a ter acessos em todo o Brasil com centenas de visualizações e compartilhamentos e em Marataízes o nome Tobias (nome do cão do Dentista) virou bandeira da Associação de Proteção aos Animais de Marataízes.
Não conseguimos contato com a suposta agressora dos animais para explicar as acusações que recaem sobre ela, porém o site está à disposição para quaisquer tipos de esclarecimento.