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Começam audiências do caso de irmãos assassinados por pastor em Linhares

A primeira audiência para ouvir testemunhas no caso dos dois irmãos mortos em um incêndio em Linhares, será realizada hoje em Vitória. Joaquim Alves Salles, de 3 anos e Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, morreram em um incêndio no dia 21 de abril deste ano em Linhares.

O pai de Joaquim e padrasto de Kauã, Georgeval Alves Gonçalves, de 36 anos, foi acusado pelo Ministério Público do Estado de estuprar, agredir e colocar fogo nas crianças. Ele foi preso uma semana após o crime.

A mãe das crianças, a pastora Juliana Salles, também foi presa, acusada de omissão aos abusos que os filhos sofriam.

A partir de hoje, serão ouvidas testemunhas de acusação, como o comerciante Rainy Butkovsky, de 31 anos, pai de Kauã, e Marlúcia Butkovsky, avó do menino.

A oitiva começa às 13 horas, na 1ª Vara Criminal, no Centro de Vitória. Outra audiência de instrução do caso será realizada no próximo dia 23, em Linhares.

De acordo com o juiz responsável pelo processo, André Bijos Dadalto da 1ª Vara Criminal de Linhares, ao todo, serão ouvidas 36 testemunhas de acusação. O juiz explicou que nem todas as pessoas serão ouvidas na audiência do dia 23, já que muitas testemunhas não residem na cidade de Linhares.

“As testemunhas que não moram em Linhares serão ouvidas por meio de carta precatória. Um juiz as ouvirá e me encaminhará o relatório”, explicou o magistrado.

Bijos acredita que pelo menos 15 pessoas serão ouvidas no dia 23.

“Depois que eu ouvir essas pessoas, marcarei uma nova data para terminar de ouvir as demais testemunhas de acusação. Finalizando as testemunhas de acusação, darei início às oitivas de defesa, mas ainda não tenho uma data ao certo para ouvi-las”, disse o juiz.

Muito emocionada, a avó de Kauã conversou com a reportagem e contou que toda a família segue na expectativa pela audiência. Ela disse que o pai do menino, Rainy, chegou a passar mal por saber que terá de relembrar o que o filho viveu.

“Estamos todos ainda muito abalados, porque ninguém aceita perder alguém que a gente ama. Mas estamos também todos esperançosos, acreditando que a justiça será feita. O Rainy até passou mal hoje (ontem). Acredito que é por saber que terá de relembrar de todo o sofrimento do meu neto”, relatou a avó de Kauã.

Fonte: Tribuna Online

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