A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, solicitou que o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), se declare impedido de analisar o caso.
Os advogados de Barbosa argumentam que Flávio Dino, quando era ministro da Justiça, teve influência significativa na condução das investigações do caso Marielle. Como a Polícia Federal (PF) está subordinada ao Ministério da Justiça, ocupado por Dino em 2023, a defesa alega que o ministro do STF poderia ter um interesse pessoal no desfecho do caso em favor da acusação.
Rivaldo Barbosa está atualmente em prisão preventiva desde o dia 24 de março e cabe ao Supremo Tribunal Federal decidir se aceita ou rejeita a denúncia da PGR. Caso Flávio Dino seja impedido, ele não poderá participar das decisões relacionadas ao caso Marielle.
Os advogados ressaltam que, embora Flávio Dino não tenha atuado diretamente como autoridade policial, sua posição como ministro da Justiça o tornou uma figura influente nas investigações, sendo considerado como um participante indireto no processo. A defesa alega que Dino teria interesse na resolução do caso Marielle, já que foi ele quem determinou a federalização em 2023, em uma decisão com supostos motivos políticos ligados à campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
A foto acima mostra Flávio Dino, ministro do STF, em destaque.
A defesa de Rivaldo Barbosa argumenta que o impedimento de Flávio Dino se justifica devido à sua atuação anterior como ministro da Justiça e a influência que exerceu nas investigações do caso Marielle. A defesa busca garantir que o julgamento seja conduzido de forma imparcial e justa, sem a interferência de interesses políticos ou pessoais.
Espera-se que o Supremo Tribunal Federal analise cuidadosamente as alegações da defesa e tome uma decisão que respeite os princípios da justiça e da equidade, assegurando que o processo seja conduzido de maneira transparente e livre de quaisquer influências externas. A busca pela verdade e pela justiça no caso Marielle e Anderson deve prevalecer, independentemente de quaisquer impedimentos ou conflitos de interesse que possam surgir durante o julgamento.
Caso Marielle: Defesa de delegado quer afastar Dino de julgamento
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